Isner rasga elogios a Murray, que mantém cautela: ‘Só quero jogar bem no Finals’

Escocês reitera que o topo do ranking mundial não é sua prioridade neste momento

Andy Murray
Andy Murray (Foto: HANS PUNZ)

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O britânico Andy Murray conquistou, neste domingo, o Masters 1000 de Paris, seu quarto torneio seguido na ATP, ampliando sua invencibilidade no circuito para 21 jogos consecutivos. Após bater John Isner, o tenista de Dunblane falou com a imprensa na capital francesa.

O mais novo líder do ranking manteve seu discurso cauteloso, mesmo depois de atingir o objetivo máximo do final de temporada, e relatou que irá para o ATP Finals, a partir do próximo domingo, 13/10, sem o pensamento fixo na defesa da posição – clique aqui e veja em quais cenários o sérvio Novak Djokovic retomaria a ponta.

“Chegar ao topo tem sido uma jornada incrível para mim”, disse o britânico.

“(Mas) Eu não estou pensando muito sobre acabar o ano como líder do ranking. Tentarei fazer isso e ter sucesso, se possível, mas quero apenas jogar bem no Finals”.

Ele explicou seu posicionamento sobre não pensar tanto no número um, expressando sua vontade em ‘apenas’ apresentar seu melhor tênis em frente à sua torcida, no ATP Finals.

“Sinto que não joguei meu melhor tênis no Finals em alguns anos. Talvez isso não tenha sido justo comigo, então quero ir lá e jogar um bom tênis. Isso não garante que eu vá vencer contra os melhores jogadores do mundo, todavia não quero finalizar o ano de uma forma ruim, não tendo jogado bem em Londres (no ATP Finals). Então, tirarei alguns dias de férias e começarei a me preparar para o torneio. Tomara que eu possa terminar bem”, concluiu.

Seu rival na decisão em Paris, o americano John Isner, 27º colocado da lista masculina, parabenizou o escocês e rasgou elogios a Andy, citando seu profissionalismo como exemplo.

“Eu estive perto, tive minhas oportunidades, mas, no fim, ele foi melhor no conjunto. Penso que não fui capaz de oferecer muita resistência a Murray (ao longo de toda sua carreira, Isner perdeu os oito jogos que fez contra o escocês), nunca consegui vencê-lo, mas ele é, agora mesmo, o melhor jogador do mundo”.

“Estou no mesmo vestiário que você em todas as semanas e vejo como você trabalha duro. Você definitivamente merece isso (o número um)”.

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