Court: ‘Defendi a família. Eu não odeio os homossexuais’

Polêmica do inicio da temporada sem em voga após parlamento australiano aprovar a união entre homossexuais

Margaret Court
(FOTO: GREG WOOD / AFP)

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A maior vencedora do Grand Slam, a australiana Margaret Court, concedeu uma entrevista ao Daily Mail, na qual falou muito de sua fé cristã e da polêmica causada no inicio do ano ao posicionar-se contra o casamento gay aprovado recentemente no parlamento australiano.

"Defendi a família e isso te faz receber críticas. Não tenho nada contra pessoas homossexuais, acreditam que eu os odeio e não é assim. Eu os ajudo a vencer. Amo as pessoas. Não tenho nada contra eles, mas não é certo. Não está errado mentir? Cometer adultério? Há leis espirituais e leis naturais. A bíblia é nossa guia para a vida, nosso mapa direcional até o êxito. O matrimônio, a maneira de Deus, é entre um homem e uma mulher", disse em sua defesa.

De família cristã, Court revela sua relação com a espiritualidade: "Desde que era uma menina, sabia que meu tênis era um presente de Deus. Às vezes pensava, quando estava jogando: 'não posso fazer isso, estou esgotada e cansada'. Pedia a ajuda de Deus quando estava jogando e as vezes era como si tivesse uma segunda força. Dei meu coração a Cristo quando estava no número 1 do mundo. Isso foi em 1971. Todos disseram: 'O que é isso? Há algo em você. Seus olhos mudaram", revelou sobre sua fé.

Questionada sobre como vê a possibilidade de Serena Williams retornar ao circuito profissional e conquistar ao menos um título do Grand Slam para igualar ao número de 24 títulos de Court, a australiana não parece preocupada: "Não pero o sono com ele ou com meus recordes. Não acredito que ninguém supere meu recorde de 62 títulos do Grand Slam, mas o de 24 (em simples) provavelmente sim. Inclusive [Roger] Federer pode fazê-lo, ele tem 19".

A relação de fé de Court com as escrituras sagradas aos cristãos é grande e ela falade cura de doenças em um momento muito difícil da vida e com seus quatro filhos ainda pequenos: "Estive doente tem uns 35 ou 40 anos, depois da minha carreira como jogadora: depressão, problemas cardíacos e insônia. Com quatro filhos pequenos e minha vida era um desastre. Fui à Escola Bílicaem 1982 e 1983 e estava totalmente curada. As Escrituas mudaram minha vida. Seria muito bom que as tivesse conhecido quando jogava o tênis. Teria ganho seis títulos de simples em Wimbledon e não três. Nos Evangelhos você aprende a viver uma vida vitoriosa", finalizou.

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