Com primeiro set ‘maluco’, Murray vence Simon e faz mais uma final em Xangai

Bicampeão olímpico tenta o tricampeonato na China e se aproxima perigosamente de Novak Djokovic

Murray x Del Potro
Andy Murray (Foto: Martin Bernetti/AFP)

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O escocês Andy Murray, vice-líder do ranking mundial, está na final do Masters 1000 de Xangai, na China, disputado em quadras rápidas. Na manhã deste sábado, ele bateu o francês Gilles Simon, 32º da ATP, por 6/4 e 6/3, em 1h43 de partida.

Amanhã, o bicampeão olímpico enfrentará o espanhol Roberto Bautista Agut, 19º, que eliminou o número um do mundo, Novak Djokovic, com um duplo 6/4. A partida marcará a 20ª final de Murray em torneios da série Masters 1000, e o britânico buscará seu 13º título (41º no geral), além do tricampeonato na cidade chinesa (em 2010, ele se sagrou campeão em cima de Roger Federer; em 2011, sobre David Ferrer; em 2012, por outro lado, foi vice, perdendo para Novak Djokovic).

Mais que isso: se Murray conquistar o troféu, alcançará os 10485 pontos no ranking da ATP, apenas 2415 atrás de Novak, o que era totalmente impensável no primeiro semestre, quando Nole tinha mais que o dobro da pontuação de Andy.

Na ‘Corrida para Londres’, ranking que engloba apenas os pontos conquistados em 2016, o segundo colocado pode ir, em caso de vitória, aos 9685 pontos, distando apenas 555 dos 10240 de Djokovic. A chance de haver uma inversão na lista masculina é, portanto, bastante real.

O JOGO
O primeiro set foi “maluco”, com a parcial variando de acordo com os momentos de Murray. O escocês começou errando demais, perdeu o saque no primeiro e logo se viu obrigado a buscar um 0/2. A partir deste ponto, tudo mudou: Murray começou a jogar de forma totalmente responsável, aceitando o jogo de muitas trocas de bola do francês e, pacientemente, derrotando o rival em seu terreno de confiança. Assim, ele abriu 4/2.

Mas a segunda parte não seria fácil. O campeão de Wimbledon jogou um sétimo game para esquecer e foi quebrado de zero. Mais três games duros completaram as cinco quebras seguidas no final do set, e o favorito levou a melhor por 6/4.

A segunda etapa foi bem mais tranquila. Largando muito bem, a chave para a vitória foi o segundo game, que demorou quase doze minutos e terminou com o primeiro break da parcial para Andy. Com isso, o tenista de Dunblane pôde caminhar sempre à frente. Ele abriu 4/1, obteve mais uma quebra de serviço, prevalecendo nas trocas de bola, e ainda perdeu uma das quebras de vantagem antes de finalizar o set em 6/3 e a partida em 2x0.

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