Brasileiro vence a 1ª na carreira após 30 derrotas e diz: ‘Vou mudar esse histórico’


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Diego Burger, de 19 anos, optou por um caminho diferente no tênis. Não quis seguir o circuito juvenil com torneios da ITF  e mesmo com apenas dois anos de treinos passou a jogar como profissional. Sentiu na pele os duros rumos da carreira, mas conseguiu, no sábado, sua primeira vitória após 31 jogos, em São José do Rio Preto.

Burger atua no circuito desde outubro de 2011 quando com 15 anos disputou o quali de um future em sua cidade natal, Porto Alegre (RS) após a conquista de títulos estaduais e vice-campeonatos.

No último sábado, no future na cidade do interior paulista ele aplicou um duplo 6/0 em cima de Edgar Moreira no qualificatório do future de US$ 15 mil + hospedagem: "A sensação da primeira vitória foi boa. Mas no segundo jogo tinha tênis para ganhar e deixei escapar. Deu pra curtir muito e não me iludo com uma vitória sei que a caminhada é longa. Meu melhor momento foi as quartas de final de dupla que fiz ano passado em Belém (PA)", diz o jovem que acabou derrotado logo em seguida por 6/0 6/2 para Giovanni Cury.

Burger,que começou a fazer aulas no Grêmio Naútico União, se mudou para Atibaia (SP) onde treina com Tadeu Wagner, um grande incentivador para sua carreira. Ele não desanimou pelo retrospecto, pelo contrário, sonha alto: "Sempre fui muito competitivo, nunca gostei de perder. Mas isso já mais velho e com meu treinador atual. Fiz final de quatro estaduais de 18 anos em São Paulo e ganhei três daí parei de jogar estaduais no começo de 2013. Com 15 anos eu tinha a opção de seguir o caminho juvenil, que é por onde todos vão, mas abri mão para atuar logo no profissional para viver o ambiente e ir crescendo aos poucos para colher os frutos mais na frente."

Burger ainda sonha em ser o melhor do mundo e aponta os caminhos que necessita seguir: "Sonho sim (ser o número 1)! Mas hoje meu objetivo no tênis é me estabelecer como um top 20. Preciso melhorar a minha capacidade mental. Tenho uma técnica muito boa, um físico excelente na questão aeróbica, não canso. Obviamente preciso ficar mais forte, mas isso naturalmente com o tempo vai acontecer. Preciso apenas confiar mais nos meus golpes e ficar mais sólido. Tenho o hábito de querer matar o ponto muito rápido. Embora intelectualmente entenda que tênis ganha quem colocar mais bolas na quadra e é um jogo de erros, ganha quem errar menos e não quem acertar mais, na hora do jogo acabo querendo acelerar demais um pouco, isso é uma forma de fugir das trocas. Comecei a jogar muito mais tarde que todos. A maioria segue o caminho profissional porque vê que tem talento ou resultados. Eu não, segui meu coração e meu sonho pois acredito que quem trabalha de maneira correta chega em seus objetivos."

O gaúcho destaca que as derrotas foram frutos de ainda ser um pouco imaturo e apressado na hora das partidas e não dá bola para a sequência negativa que teve: "Não ligo muito para os resultados agora pois sei que ainda não estou pronto mentalmente. Mas muitos tenistas disseram que jogo muito bem tênis e que tenho futuro pois tenho técnica e explosão nas batidas e estou bem assessorado. Para mim meu treinador é o melhor do Brasil. Pensava em estudar fora antes de conhecer meu treinador pois antes disso não via futuro pra mim no tênis. Ele foi a luz no fim do túnel. Nunca quis ir, mas já q não me via com chances eu cogitei."

Burger aponta que recebe apoio de amigos e da mãe para disputa de eventos e que vai seguir seu sonho pelo menos até os 22 ou 23 anos e que "se não conseguir resultados" irá "sem problemas optar por um novo caminho. Não quero jogar tênis para ser 400 do mundo".

"Não me incomodo com esse retrospecto, pois sei que ele vai mudar! E ninguém tem nada a ver com o caminho que eu sigo na minha vida! Sou extremamente feliz! Sigo meu sonho! Tenho bons princípios! Amo a vida."

Burger disputará os torneios challengers pelo Brasil a partir do fim de setembro.

Diego Burger, de 19 anos, optou por um caminho diferente no tênis. Não quis seguir o circuito juvenil com torneios da ITF  e mesmo com apenas dois anos de treinos passou a jogar como profissional. Sentiu na pele os duros rumos da carreira, mas conseguiu, no sábado, sua primeira vitória após 31 jogos, em São José do Rio Preto.

Burger atua no circuito desde outubro de 2011 quando com 15 anos disputou o quali de um future em sua cidade natal, Porto Alegre (RS) após a conquista de títulos estaduais e vice-campeonatos.

No último sábado, no future na cidade do interior paulista ele aplicou um duplo 6/0 em cima de Edgar Moreira no qualificatório do future de US$ 15 mil + hospedagem: "A sensação da primeira vitória foi boa. Mas no segundo jogo tinha tênis para ganhar e deixei escapar. Deu pra curtir muito e não me iludo com uma vitória sei que a caminhada é longa. Meu melhor momento foi as quartas de final de dupla que fiz ano passado em Belém (PA)", diz o jovem que acabou derrotado logo em seguida por 6/0 6/2 para Giovanni Cury.

Burger,que começou a fazer aulas no Grêmio Naútico União, se mudou para Atibaia (SP) onde treina com Tadeu Wagner, um grande incentivador para sua carreira. Ele não desanimou pelo retrospecto, pelo contrário, sonha alto: "Sempre fui muito competitivo, nunca gostei de perder. Mas isso já mais velho e com meu treinador atual. Fiz final de quatro estaduais de 18 anos em São Paulo e ganhei três daí parei de jogar estaduais no começo de 2013. Com 15 anos eu tinha a opção de seguir o caminho juvenil, que é por onde todos vão, mas abri mão para atuar logo no profissional para viver o ambiente e ir crescendo aos poucos para colher os frutos mais na frente."

Burger ainda sonha em ser o melhor do mundo e aponta os caminhos que necessita seguir: "Sonho sim (ser o número 1)! Mas hoje meu objetivo no tênis é me estabelecer como um top 20. Preciso melhorar a minha capacidade mental. Tenho uma técnica muito boa, um físico excelente na questão aeróbica, não canso. Obviamente preciso ficar mais forte, mas isso naturalmente com o tempo vai acontecer. Preciso apenas confiar mais nos meus golpes e ficar mais sólido. Tenho o hábito de querer matar o ponto muito rápido. Embora intelectualmente entenda que tênis ganha quem colocar mais bolas na quadra e é um jogo de erros, ganha quem errar menos e não quem acertar mais, na hora do jogo acabo querendo acelerar demais um pouco, isso é uma forma de fugir das trocas. Comecei a jogar muito mais tarde que todos. A maioria segue o caminho profissional porque vê que tem talento ou resultados. Eu não, segui meu coração e meu sonho pois acredito que quem trabalha de maneira correta chega em seus objetivos."

O gaúcho destaca que as derrotas foram frutos de ainda ser um pouco imaturo e apressado na hora das partidas e não dá bola para a sequência negativa que teve: "Não ligo muito para os resultados agora pois sei que ainda não estou pronto mentalmente. Mas muitos tenistas disseram que jogo muito bem tênis e que tenho futuro pois tenho técnica e explosão nas batidas e estou bem assessorado. Para mim meu treinador é o melhor do Brasil. Pensava em estudar fora antes de conhecer meu treinador pois antes disso não via futuro pra mim no tênis. Ele foi a luz no fim do túnel. Nunca quis ir, mas já q não me via com chances eu cogitei."

Burger aponta que recebe apoio de amigos e da mãe para disputa de eventos e que vai seguir seu sonho pelo menos até os 22 ou 23 anos e que "se não conseguir resultados" irá "sem problemas optar por um novo caminho. Não quero jogar tênis para ser 400 do mundo".

"Não me incomodo com esse retrospecto, pois sei que ele vai mudar! E ninguém tem nada a ver com o caminho que eu sigo na minha vida! Sou extremamente feliz! Sigo meu sonho! Tenho bons princípios! Amo a vida."

Burger disputará os torneios challengers pelo Brasil a partir do fim de setembro.

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