Nº 2 do Brasil vai à final do quali no Rio Open e desabafa: ‘Não valorizam os brasileiros’

Rogério Dutra Silva avançou e encara português na final do quali


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Rogério Dutra Silva, número 113 do mundo, se classificou para a final do qualificatório do Rio Open, o maior torneio da América do Sul, ao bater o chileno Hans Podplinik Castillo, 196º colocado,, por um duplo 6/2.

Após a vitória o paulista desabafou ao ser questionado se estaria chateado por não ter sido lembrado para ganhar um convite para a chave principal mesmo sendo o segundo do Brasil. Os wild-cards foram para João Souza, o Feijão, terceiro do país, Thiago Monteiro, 338º, e para o chileno Nicolas Jarry, 447º e atleta da IMG, que é detentora da data do evento carioca.

"Se tivesse mais seis caras não ganharia wild-card igual, tenho que fazer o meu. Todo mundo reclama que não tem jogador, mas não valorizam os que têm, nada contra o Thiago Monteiro, é muito amigo meu, fico muito feliz com ele, mas vocês têm que perguntar (pra organização). Isso me motiva mais, minha vida sempre foi batalhando, lutando, abrir mão de muita coisa pra poder jogar", disse o brasileiro que conta com o apoio da família e da filha de pouco mais de um ano, Luiza: "Família me dá uma baita força, nessas horas é bom família estar junta, técnico, quanto mais gente do lado melhor, eles me ajudam e vou seguir batalhando, lutando, estou bem perto do top 100 e se chegar lá algo mude".

Rogerinho comentou sobre sua vitória. Ele enfrentaria o espanhol Pere Riba, mas o rival mudou de última hora: "É meio complicado, você monta uma tática, mentaliza à noite como é tentar jogar o jogo, estar focado, primeira rodada é tensa, mas joguei bem e é melhorar pra próxima", continua o tenista que encara o português Gastão Elias, 142º, na rodada final. Elias bateu Carlos Severino, da Acioly Tennis Team, por 6/3 6/2: "É um jogo duro, temos muitas batalhas nos challengers, jogou em Buenos Aires no ATP, será um jogo duro, espero que dê tudo certo pra mim".

Meta do top 100 - Rogerinho teve um bom fim de ano com final e conquista de challengers e fez semis em Buenos Aires no começo deste ano. Sua meta é clara: voltar ao top 100: "Voltar pro top 100, estou bem perto, não defendo praticamente nada até o meio do ano, tentar entrar em Roland Garros e Wimbledon".

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