Após vitória ao lado de Soares, Murray se diz maravilhado com torcida brasileira

Britânico joga pela primeira vez no Brasil.

Bruno Soares treina em quadra do Jockey Clube, no Rio
(Foto: Divulgação)

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Por Marden Diller - Jamie Murray e Bruno Soares abriram o Rio Open com vitória sobre Marcelo Demoliner e Marcus Daniell, com 6/4 6/2. Apesar das condições complicadas apresentadas pelo torneio, o britânico, que joga pela primeira vez no Brasil, se disse maravilhado.

“Foi uma estreia bem boa, provavelmente um dos melhores jogos que já fiz aqui no Rio. Não vou entrar no mérito da bola, porque já é questão batida, mas acho que joguei bem dentro das condições do torneio. Sem contar que contra o Demoliner, fica aquela pressão a mais com a torcida”.

Murray foi indagado também sobre a questão das bolas, assunto controverso já há alguns dias no circuito. Enquanto o britânico preparava-se para responder, Soares brincava: “Ele fica chateado comigo quando eu reclamo da bola, mas eu faço mesmo assim. A bola é uma porcaria, não é minha culpa”.

“O tempo refrescou um pouco nos últimos dias, o que melhorou um pouco as condições. Mas estava bastante complicado de controlar os voleios”, comentou Jamie. “Nos últimos dias eu tenho me sentido melhor para controlar a bola, quando ela vem um pouco mais forte. Acredito que talvez nos próximos dias se voltar a esquentar voltemos ao mesmo ponto em que estávamos antes”.

Deixando as condições adversas de lado, Jamie Murray só tem elogios à fazer ao Brasil, principalmente com relação à torcida.

“Estamos aqui há uma semana já e é muito gostoso ver o apoio que o público dá, é uma sensação gostosa, algo que não acontece em nenhum outro lugar. Foi uma atmosfera muito gostosa em quadra, todo o apoio da torcida, só espero não enfrentar nenhum brasileiro mais e talvez tenhamos mais apoio em nosso favor”.

A positividade também é uma marca forte da parceria, pois ambos acreditam fortemente que se fizerem seu melhor podem vencer os dois Grand Slams que faltam para eles, Roland Garros e Wimbledon.

“Acho que nosso jogo se adapta mais à Wimbledon que a Roland Garros, mas não vejo porque não termos uma boa campanha. Jogamos bem em Monte Carlo ano passado, fizemos uma boa campanha também na grama”, comentou Bruno. “Mas é aquilo, quando chegamos em um Grand Slam sabemos como é difícil vencer, mas também sabemos que se jogarmos nosso melhor podemos sim conquistar o título”.

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