Seleção usa quatro atacantes, mas quem se destaca é ‘silenciosa’ defesa

Após quatro jogos, Brasil ainda não sofreu gols. Contra a Colômbia, Marquinhos e Rodrigo Caio tiveram grande atuação e mostraram por que formam a melhor defesa da Olimpíada

Rodrigo Caio, em partida contra a Colômbia
(Foto: Lucas Figueiredo/Mowa Press)

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Em um time com Gabriel Jesus, Luan, Gabigol e Neymar é praticamente impossível a defesa ser protagonista. Mas sem badalação e com muito futebol, a zaga brasileira tem se destacado na Olimpíada. Após quatro jogos, a Seleção ainda não sofreu gols e tem se destacado pela solidez na marcação.

No último sábado, contra a Colômbia, em duelo pelas quartas de final da Rio-2016, Rodrigo Caio e Marquinhos tiveram atuação primorosa, com roubadas de bola, antecipações e sucesso em divididas. 

- Enquanto não falarem da defesa é bom sinal. Sabemos da responsabilidade de dar segurança aos atacantes e estamos cumprindo nosso papel. Acho que vocês viram um time combatente, que lutou até o fim, soube jogar como precisava. O gol no começo foi importante peal tranquilidade, para não cair na catimba. Soubemos administrar - comemorou o zagueiro Marquinhos.

A zaga brasileira tem se destacado pela velocidade e o posicionamento. Embora "baixos" (Marquinhos tem 1,83m, e Rodrigo Caio, 1,82) eles têm ganhado a maioria das disputas.

- A gente treinou durante a preparação, temos propósito de dar segurança, fazer com que o ataque tenha tranquilidade. Graças a Deus estamos seguros, conseguindo fechar bem para não tomar contra-ataques. É mérito de todos, que voltam bem, fecham espaços, quando isso acontece facilita muito para a zaga - afirmou Rodrigo Caio.

Na próxima quarta-feira o Brasil enfrenta Honduras, no Maracanã, às 13h, valendo uma vaga na final Olímpica de sábado.

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