Sadia rompe contrato e não patrocina mais a Seleção Brasileira
Patrocinadora da CBF desde 2013, empresa do ramo alimentício rescindiu vínculo que renderia R$ milhões à entidade e que iria até 2022
Parte do grupo de empresas que patrocinava a Seleção Brasileira desde 2013, a Sadia informou, na última sexta-feira, que rompeu o contrato com a Confederação Brasileira de Futebol. O vínculo entre as partes iria até 2022. O acordo com a empresa do ramo alimentício renderia a entidade cerca de R$ 100 milhões. A empresa não entrou em detalhes, mas o envolvimento de dirigentes da CBF, em casos de corrupção, é o principal motivo para a rescisão contratual.
O contrato com a Sadia foi firmado pelo ex-presidente da CBF, José Maria Marin, de 83 anos, que cumpre prisão domiciliar nos Estados. O ex-dirigente está envolvido em um caso de corrupção que envolveria recebimento de propinas por contratos de transmissão de TV e de marketing de competições como a Copa América e a Copa do Brasil.
Marco Polo del Nero, que substituiu Marin no comando da CBF também é investigado pelo FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos), também por envolvimentos nos mesmos casos de corrupção. Atualmente, ele está licenciado do cargo.
Patrocinadora da Copa do Brasil, a Petrobras também desistiu de continuar vinculada a competição. Em dezembro, a Gillete, outra patrocinadora da Seleção, também rescindiu contrato com a CBF.
CONFIRA A NOTA PUBLICADA PELA SADIA SOBRE O ROMPIMENTO COM A CBF:
"A Sadia informa que desde janeiro de 2016 não integra mais o pool de patrocinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão ocorre no momento em que a marca está reavaliando sua estratégia de patrocínios. Com longo histórico de associação ao esporte, a Sadia orgulha-se em incentivar seus consumidores a levar uma vida saudável e equilibrada, seja por meio do consumo de refeições balanceadas e/ou prática de esportes".