Renato Augusto explica papel na Seleção e nega estar mal fisicamente
Meia alega que sua função não permite que ele se lance ao ataque e diz que resultados de exames dele são iguais aos de 2015. Jogador vê ansiedade como maior problema do Brasil
Renato Augusto negou estar mal fisicamente ou ser influenciado pelo nível técnico do Campeonato Chinês, no qual atua desde o começo do ano. Segundo o camisa 5 da Seleção Brasileira, ele não tem se destacado tanto como em 2015, quando foi o craque do Brasileirão pelo Corinthians, por conta do papel tático que tem desempenhado na Olimpíada.
Jogador mais velho da equipe, ele foi substituído no segundo tempo da partida contra a África do Sul e perdeu um gol claro nos acréscimos do segundo tempo do duelo contra o Iraque.
- Existe um trabalho tático, no Corinthians a gente jogava com um tripé, praticamente com três volantes, eu era um deles. Às vezes você (jornalista) não entendeu que a equipe mudou. Não posso fazer a mesma coisa senão vou deixar um buraco na zaga. Tem que respeitar o esquema tático da equipe. No primeiro jogo, contra a África, eu sai um pouco mais e sofremos um contra-ataque perigoso, então me resguardei mais para dar sustentação ao Thiago, liberando o Zeca. São variações táticas, você não pode sair como um louco, a posse de bola é importante, ainda mais em um time jovem - opinou.
O técnico Rogério Micale, que concedeu entrevista coletiva ao lado do meia, saiu em defesa do jogador e ressaltou a função que ele desempenha para a equipe.
Renato, que contratou um personal trainer para trabalhar com ele na China, disse estar bem condicionado e que não há problema físico que o atrapalhe.
- Fiz todos os testes normais no futebol, estou exatamente igual ao ano passado. Como disse, tem que levar em conta as variações táticas - declarou.
Em busca da primeira vitória na Rio-2016 e da classificação para as quartas de final da competição, a Seleção volta a campo nesta quarta-feira, diante da Dinamarca, na Arena Fonte Nova, em Salvador.