Nos EUA, Tite ressalta momento de adaptação e confessa ansiedade

Técnico da Seleção Brasileira admite nervosismo para primeira convocação e conta que desafio será tentar reciclagem como treinador

Apresentação Tecnico Tite na Seleção Brasileira(Foto:LucasFigueiredo/Mowa Press)
Apresentação Tecnico Tite na Seleção Brasileira (Foto:LucasFigueiredo/Mowa Press)

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Apesar de só estrear em setembro como técnico da Seleção Brasileira, Tite já está trabalhando. Nos Estados Unidos para acompanhar a semifinal da Copa América entre Chile e Colômbia, nesta quarta, o gaúcho estará presente no Estádio Soldier Field, em Chicago. A ideia é observar a equipe colombiana que enfrentará o Brasil no segundo jogo de Tite à frente da Seleção.

- Especificamente é a Colômbia, para acompanhar. É o segundo jogo. Gostaria que o Equador estivesse classificado também. Mas vamos buscar com o pessoal da informática esse acompanhamento. Antes, eu estava voltado ao clube. A essência era o Campeonato Brasileiro. Agora o foco passa a ser outro - disse o treinador, em entrevista ao SporTV.

A estreia do técnico será contra o Equador, em Quito, no dia 2 de setembro. No dia 6, será a segunda partida, diante da Colômbia, em Manaus. Para o comandante da Seleção, a aproximação do dia de sua primeira convocação lhe traz certo nervosismo. 

- Vou (ficar nervoso), confesso que vou - confessou.

Reconhecendo que ainda precisa adaptar-se ao cargo, Tite ressaltou o 'momento importante' na carreira e disse acreditar que a Seleção tem potencial para chegar à zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018.

- É um momento importante, é um momento de retomada, é um momento em que eu tenho que reciclar meu trabalho, para me adaptar como técnico de seleção, não de clube, e potencializar nesses dois próximos jogos. Mas também vejo que há uma qualidade de atletas emergentes, crescendo, com muita qualidade. Temos um jogador extraclasse, o Neymar, mas o grupo todo tem um potencial de crescimento muito grande - afirmou.

Neste novo momento, Tite garante que acompanhará de perto as seleções adversárias do Brasil e também aos jogadores que serão convocados.

- Nesse novo momento, quero me reinventar como técnico, acompanhar as seleções que vão enfrentar o Brasil. Mas principalmente buscar essa adaptação, essa proximidade, esse acompanhamento dos atletas, com as grandes equipes, para que a gente possa ter o trabalho desenvolvido já nesses dois primeiros jogos. Esse é o foco importante - finalizou. 

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