Colômbia se prepara para enfrentar Brasil ‘com ou sem Neymar’ em SP

Carlos Restrepo, técnico da seleção colombiana, descarta fazer marcação individual no craque brasileiro. Com o tornozelo menos dolorido, ele deve jogar neste sábado

futebol masculino - Colombia x Nigeria
Colombianos comemoram gol na vitória sobre a Nigéria, na última quarta (Foto: Ivan Storti/Lancepress)

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A lesão no tornozelo direito de Neymar, que forçou o camisa 10 a ser poupado do treino da Seleção Brasileira nesta sexta-feira, fez a seleção colombiana planejar duas estratégias para o jogo deste sábado, às 22h, em Itaquera, pelas quartas de final do futebol masculino olímpico: uma para o caso de o atacante ir a campo, o que é bem provável, e outra para o caso de ele ser vetado.

- Respeitamos muito Neymar, que é um grande jogador de ordem mundial. Sabemos que teve uma lesão, não sabemos ainda da evolução, mas estamos analisando o Brasil com ele e sem ele - disse o técnico Carlos Restrepo, que descarta impor marcação individual a Neymar.

- Eu acredito que nós não podemos mudar a marcação por zona que normalmente fazemos. Não vamos fazer marcação individual em Neymar. Temos que ocupar bem os espaços no trabalho por zona, ser forte nos duelos de um contra um, mas não mudar. Não é a primeira vez que vamos encontrar o Brasil, costumamos incomodá-los um pouco porque encurtamos os espaços.

Para o lugar do volante Kevin Balanta, suspenso, Restrepo já confirmou que escalará Lerma. O time colombiano, portanto, deve ter: Bonilla, Deivy Balanta, Aguilar, Tesillo e Cristian Borja; Lerma, Barrios e Roa; Preciado, Pabón e Teo Gutiérrez.

O volante Sebastián Pérez e o atacante Miguel Borja, campeões da Libertadores pelo Atlético Nacional (COL), tendem a seguir fora por questões físicas. Eles foram titulares nos empates contra Suécia e Japão, mas acabaram sacados da equipe para a partida da última quarta-feira, contra a Nigéria. O rendimento coletivo acabou melhorando.

- Não temos que culpar ninguém, Pérez e Borja disputaram a Libertadores, foram campeões, uma honra para o país. Mas eles acumularam uma carga intensa, física e emocional.  Da maneira como é feita, a programação das seleções dificulta muito para os técnicos. O técnico mais inteligente hoje é o Tata Martino, que renunciou à Argentina. Foi o mais esperto de todos – ironizou Restrepo.

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