Através de acordo, José Maria Marin se safa de vigilância 24 horas

Em prisão domiciliar, ex-presidente da CBF dispensa seguranças privados em tempo integral. Decisão teria sido tomada após defesa negociar troca de fiança pelo pagamento de U$$ 200 mil em espécie<br>

José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

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O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, conseguiu um acordo que o livra de ser acompanhado por seguranças privados em tempo integral no seu apartamento em Nova York, nos Estados Unidos. A obrigação imposta pela Justiça americana teria sido dispensada, depois de a defesa do ex-mandatário ter negociado a troca de uma carta de fiança de U$$ 2 milhões pelo pagamento de U$$ 200 mil em espécie. 

No entanto, o juiz Raymond Dearie, do Tribunal de Nova York, que é responsável pelo julgamento de Marin, ainda precisa ratificar a decisão. Com a permissão, o ex-presidente poderia, por exemplo, ter mais liberdade dentro da Trump Tower, luxuoso edifício em que vive. Agora, ele poderá ir à sala de ginástica desacompanhado, desde que notifique as autoridades. 

Em prisão domiciliar desde novembro, Marin desembolsava cerca de US$ 90 mil (R$ 330 mil) para manter os vigilantes 24 horas por dia, durante toda a semana. Agora, Marin terá de mobilizar o serviço de segurança particular somente quando sair de casa.

O ex-presidente da CBF segue sob investigação, sendo acusado pelo governo americano de integrar um esquema de propinas e subornos em compra de jogos e direitos de marketing de competições, em âmbito internacional.

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