Apesar da cicatriz, jogadores querem deixar assunto 7 a 1 para trás

Clássico contra a Argentina marcará o retorno brasileiro ao palco do 7 a 1 de 2014


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Apesar da liderança nas Eliminatórias e do bom início com o técnico Tite, é praticamente impossível não relacionar o clássico contra a Argentina desta quarta-feira com o retorno da Seleção masculina de futebol ao Mineirão, fatídico palco dos 7 a 1 de dois anos atrás. O assunto não incomoda e é tratado com naturalidade pelos jogadores, mas alguns deles não escondem os benefícios de uma vitória no estádio para pelo menos abafar o vexame da Copa do Mundo.

- Não podemos criar mais pressão do que já tem. Não podemos lembrar muito do que já passou. A cicatriz vai ficar, só podemos mudar o que vem pela frente. Temos que manter o padrão que vem sendo apresentado, manter o nível de atuação. Clássico é sempre diferente, não importa quem está em primeiro e quem está na sexta posição. Vamos enfrentar grandes jogadores e será um jogo muito interessante - comentou Renato Augusto, um dos líderes do atual grupo de Tite.

- Eu não estava em campo, mas estava ali como torcedor, como brasileiro. Perdemos todos, a nação inteira. Podemos mudar o futuro agora - acrescentou.

Companheiro de Renato, o atacante Douglas Costa é outro que também quer deixar o assunto para trás e iniciar uma nova era no Brasil. De fora das três convocações anteriores, por causa das sucessivas lesões, o atacante fala em dar continuidade ao bom trabalho com Tite e, aos poucos, esquecer os resultados ruins.

- O que aconteceu não se apaga, mas hoje é um momento diferente. Estamos vivendo coisas novas e muito boas. É isso que a equipe está focando. Agora é continuar com esse pensamento positivo que todos nós estamos tendo aqui dentro - disse o atacante do Bayern de Munique.

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