Renovado, Lugano reencontra Guerrero para manter sina de algoz

Zagueiro faz primeiro jogo após ter novo contrato e encara centroavante peruano com quem tem travado duelos polêmicos. Retrospecto favorece  para fazer rubro-negro 'chorar'

Lugano e Guerrero discutindo no último encontro entre os dois, ano passado, no Morumbi
(Foto: Marcello Zambrana/AGIF/Lancepress!)

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Lugano faz neste domingo, às 16h, contra o Flamengo, o primeiro jogo depois de renovar seu contrato com o São Paulo. E, de cara, o zagueiro uruguaio terá um adversário íntimo, com quem tem travado duros e polêmicos confrontos ao longo dos anos: o centroavante peruano Paolo Guerrero.

Entre São Paulo e jogos pela seleção uruguaia, Lugano enfrentou Guerrero sete vezes e levou a melhor, retrospecto que ele tentará manter no Rio de Janeiro para amenizar a crise no Tricolor. Foram três vitórias, três empates e apenas uma derrota contra o camisa 9.

O confronto passa a ser mais áspero quando se analisa além dos números. Apesar de Uruguai e Peru não serem apontados como grandes rivais, a rivalidade pessoal entre os dois acabou aflorando. No último duelo, pelo Brasileiro do ano passado, Guerrero saiu irritado com Lugano, reclamando de ter sofrido uma cotovelada do uruguaio.

Lugano acha graça O ídolo são-paulino diz que faz dez anos que Guerrero só chora quando se enfrentam. Logo após essa partida, disse que convidou o centroavante para ir à casa do também peruano Cueva, mas o flamenguista recusou. "Você só me bate", teria dito.

A primeira partida entre os dois foi em 2005, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Alemanha de 2006. O jogo terminou 0 a 0. Mas o principal confronto até hoje foi pela semifinal da Copa América de 2011, na Argentina. O Uruguai venceu por 2 a 1 e caminhou para o título que alçou a geração de Lugano a outro patamar no futebol uruguaio. Antes disso, nas Eliminatórias para a Copa de 2010, a Celeste fez 6 a 0 com os dois em campo.

Os números favorecem Lugano, que aceitou redução de salário para renovar com o São Paulo. Ídolo da torcida, o zagueiro é um dos poucos poupados pela torcida em meio à crise e representa o sentimento de esperança por tempos melhores. Mas o time de Rogério Ceni precisa vencer. Novamente, Lugano precisará fazer Guerrero chorar, mas pela derrota.

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