São Paulo fecha renovação do contrato de Hudson até o fim de 2019

Volante tinha vínculo até o fim de 2017, mas aditivo estende o contrato por mais dois anos. Capitão na Liberta e maior ladrão de bolas, camisa 25 tenta recuperar confiança

Hudson - São Paulo
(Foto: Ana Luiza Rosa/saopaulofc.net)

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O São Paulo começa a definir os rumos do elenco para a próxima temporada. Enquanto Michel Bastos e Kelvin já estão fora dos planos, o volante Hudson teve o contrato estendido pela diretoria. O marcador, que antes tinha vínculo com o Tricolor até 31 de dezembro de 2017, ficará ligado ao clube por mais dois anos além do previsto, ou seja, até o fim de 2019.

A renovação vem no momento em que o camisa 25 tenta recuperar a confiança da comissão técnica e da torcida. No segundo semestre, foram duas lesões musculares, sendo que a última ainda o incomodava nos treinamentos antes do adiamento da última rodada do Campeonato Brasileiro. A partir desta terça-feira, ele tentará voltar a ser titular no duelo contra o Santa Cruz, domingo.

O que motivou os dirigentes a procurar Hudson e o agente Luciano Couto, no entanto, foi o desempenho do primeiro semestre. Com Edgardo Bauza, o volante tinha mais liberdade para aparecer no ataque, conquistou a torcida por atuações de raça na Copa Libertadores da América e ganhou até a faixa de capitão durante as fases de mata-mata.

Também na Libertadores, foi ao lado de PH Ganso um dos representantes do São Paulo na seleção do torneio, do qual foi o maior ladrão de bolas: 48 desarmes. No Campeonato Paulista, também ocupou o posto de maior desarmador, enquanto no Brasileirão possui a melhor média no quesito. São 4,2 desarmes por jogo - 80 em 19 partidas, o líder do elenco.

Hudson chegou pelo São Paulo em abril de 2014, após se destaca rpelo Botafogo-SP no Paulistão. Foi o último atleta contratado pelo presidente Juvenal Juvêncio, morto em 2015. Na ocasião, o vínculo era apenas até dezembro daquele ano, mas a boa relação com os jogadores e a versatilidade para atuar até como lateral-direito fez com que o clube comprasse parte dos direitos econômicos. O segundo contrato foi fechado em novembro de 2014, já na gestão de Carlos Miguel Aidar, e agora recebeu aditivos para durar até dezembro de 2019 e o Tricolor ficar com 50% dos direitos do atleta de 28 anos.

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