Polícia identifica sete participantes de invasão ao CT do São Paulo

Depois de ouvir quatro membros da Independente na última segunda-feira, delegada liga mais três pessoas ao caso. Investigação ainda conclui pouco sobre episódio de sábado

Protesto no CT do São Paulo
Torcedores do São Paulo em frente ao CT após a invasão (Foto: Bruno Grossi)

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A Polícia Civil identificou sete torcedores suspeitos de participarem da invasão ao CT do São Paulo, na Barra Funda, no último sábado. Depois de ouvir quatro membros da Torcida Independente na última segunda-feira, mais três homens também ligados às organizadas foram relacionados nesta terça ao processo instaurado para apurar o episódio.

As investigações estão sendo tocadas pela delegada Margarete Barreto, titular da Drade (Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva). Ela está encarregada de ouvir  os suspeitos e dar sequência ao processo.

Até esta terça-feira, a delegada pouco tinha concluído sobre o caso, pelo que apurou a reportagem do LANCE!. Os torcedores ouvidos negaram que tenham invadido o CT, alegando que apenas aproveitaram que o portão principal estava aberto. O São Paulo e seus seguranças, assim como outros profissionais do clube, sustentam que houve a entrada de maneira ilícita. O portão principal do CT ficou danificado após o episódio.

O São Paulo já tinha dito que não prestaria queixa sobre as agressões a Carlinhos, Wesley e Michel Bastos e, até esta terça-feira, não havia entrado com nenhuma ação à Polícia Civil. Os atletas também não abriram Boletim de Ocorrência.

Além das agressões, o São Paulo diz que dez camisas de treino, 14 bolas, cinco garrafas e um galão de água foram furtados. Um torcedor foi detido em flagrante enquanto tentava roubar uma bola. Foi o único até o momento.

A delegada ainda aguarda que o clube envie imagens do circuito interno para apurar de que forma se deu a entrada dos torcedores no CT. Vale lembrar que o São Paulo questionou a Polícia Militar para saber por que viaturas deixaram o local antes do início do protesto, na manhã de sábado. A PM prometeu abrir uma sindicância interna para apurar o que ocorreu, já que a diretoria do Tricolor enviou um e-mail na sexta-feira pedindo reforço policial, já ciente de que a manifestação ocorreria.

Após o episódio, a diretoria do São Paulo decidiu blindar o CT da presença dos jornalistas. Nesta semana, apenas o treino de sexta-feira pela manhã será aberto à imprensa.

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