Osorio fala grosso, critica elenco, dirigentes e dispara em entrevista


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O situação que a diretoria do São Paulo tenta passar sobre o ambiente do técnico do time é diferente do passado pelo... Técnico do time! Nesta sexta-feira, Juan Carlos Osorio concedeu entrevista coletiva no CT da Barra Funda e, como já tinha feito em Fortaleza, deixou claro que a única coisa que o sustenta no cargo são os resultados. Mais: Osorio mostrou clara insatisfação com alguns aspectos do clube, como a prática dos dirigentes em sugerir atletas e a própria condição do elenco atual. Nos dois casos, ele deu exemplos.

Primeiro, sobre a indicação de reforços.

- Há meia hora, estava com Milton Cruz no vestiário, chegou Luis Fabiano, e mostrei a eles uma mensagem de uma pessoa do clube que oferece muitos jogadores. Falei que agora, em minha humilde opinião, o time precisa de um volante central. Estamos trabalhando com Thiago Mendes e Breno para essa posição. Centroavante, um Luis Fabiano mais jovem, por exemplo. De futebol e jogadores falam-se muitos. Minha responsabilidade é a parte esportiva. Neste clube há muito gente dando opiniões, demasiado. Quando alguém fala para mim que tem um centroavante muito bom, eu pergunto: "Sabe cabecear?". Me respondem: "Não, mas é rápido". Então, não precisamos - disparou o treinador, em tom mais alto do que de costume.

Sobre o elenco, Osorio foi perguntado se garotos como João Schmidt e João Paulo, que têm atuado pouco, também vão participar do rodízio. E deu uma definição dura sobre o que tem em mãos.

- (João Paulo) Centroavante rápido, mas sem futebol aéreo, assim é difícil. Estou tratando de colocar ele em outra posição. Quando o elenco é forte, é muito mais fácil para escalar um time e fazer um rodízio. Agora é difícil, mas com todo respeito ao elenco, alguns jogadores não estão no mesmo nível de outros - declarou.


Osorio continuou rebatendo questões. Também respondeu a quem o critica e considera invenções as mudanças que vem fazendo de posições, como Carlinhos de ponta direita, Breno de volante, e Michel Bastos na lateral esquerda.

- É muito fácil falar e dar uma opinião. Agora, se assiste a nossos treinamentos, se observa claramente que não inventamos nada. Aqui, trabalhamos. Antes de Breno jogar como volante, tivemos dez treinos nesta posição. Isso não é inventar. Eu, como homem responsável, cuido mais de melhorar meu time. Seria mais fácil dizer que sem Denilson e sem Souza, não tem volante central. Minha responsabilidade é trabalhar, criar, fazer. Tentei com Hudson, com Michel e agora para mim é Thiago Mendes quem está jogando muito nessa posição. Eu faço no treinamento. Outras opiniões eu respeito, estamos numa democracia. Todos podem opinar. Mas repito: difícil entender o jogo, mas é muito fácil falar em cima de resultado - disse Osorio.

A insatisfação de Osorio não é de hoje. O treinador sofreu um duro golpe quando a diretoria avaliou que precisava negociar jogadores para fazer caixa. Ao todo, saíram oito atletas na janela de transferências. Ao mesmo tempo, o técnico foi procurado pelo México, e balançou. Antes da partida contra o Ceará, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, ele cogitou pedir demissão mesmo se o time se classificasse. Foi demovido da ideia pelo vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, mas, pelas suas últimas falas, o clima está longe de ser de tranquilidade.

O situação que a diretoria do São Paulo tenta passar sobre o ambiente do técnico do time é diferente do passado pelo... Técnico do time! Nesta sexta-feira, Juan Carlos Osorio concedeu entrevista coletiva no CT da Barra Funda e, como já tinha feito em Fortaleza, deixou claro que a única coisa que o sustenta no cargo são os resultados. Mais: Osorio mostrou clara insatisfação com alguns aspectos do clube, como a prática dos dirigentes em sugerir atletas e a própria condição do elenco atual. Nos dois casos, ele deu exemplos.

Primeiro, sobre a indicação de reforços.

- Há meia hora, estava com Milton Cruz no vestiário, chegou Luis Fabiano, e mostrei a eles uma mensagem de uma pessoa do clube que oferece muitos jogadores. Falei que agora, em minha humilde opinião, o time precisa de um volante central. Estamos trabalhando com Thiago Mendes e Breno para essa posição. Centroavante, um Luis Fabiano mais jovem, por exemplo. De futebol e jogadores falam-se muitos. Minha responsabilidade é a parte esportiva. Neste clube há muito gente dando opiniões, demasiado. Quando alguém fala para mim que tem um centroavante muito bom, eu pergunto: "Sabe cabecear?". Me respondem: "Não, mas é rápido". Então, não precisamos - disparou o treinador, em tom mais alto do que de costume.

Sobre o elenco, Osorio foi perguntado se garotos como João Schmidt e João Paulo, que têm atuado pouco, também vão participar do rodízio. E deu uma definição dura sobre o que tem em mãos.

- (João Paulo) Centroavante rápido, mas sem futebol aéreo, assim é difícil. Estou tratando de colocar ele em outra posição. Quando o elenco é forte, é muito mais fácil para escalar um time e fazer um rodízio. Agora é difícil, mas com todo respeito ao elenco, alguns jogadores não estão no mesmo nível de outros - declarou.


Osorio continuou rebatendo questões. Também respondeu a quem o critica e considera invenções as mudanças que vem fazendo de posições, como Carlinhos de ponta direita, Breno de volante, e Michel Bastos na lateral esquerda.

- É muito fácil falar e dar uma opinião. Agora, se assiste a nossos treinamentos, se observa claramente que não inventamos nada. Aqui, trabalhamos. Antes de Breno jogar como volante, tivemos dez treinos nesta posição. Isso não é inventar. Eu, como homem responsável, cuido mais de melhorar meu time. Seria mais fácil dizer que sem Denilson e sem Souza, não tem volante central. Minha responsabilidade é trabalhar, criar, fazer. Tentei com Hudson, com Michel e agora para mim é Thiago Mendes quem está jogando muito nessa posição. Eu faço no treinamento. Outras opiniões eu respeito, estamos numa democracia. Todos podem opinar. Mas repito: difícil entender o jogo, mas é muito fácil falar em cima de resultado - disse Osorio.

A insatisfação de Osorio não é de hoje. O treinador sofreu um duro golpe quando a diretoria avaliou que precisava negociar jogadores para fazer caixa. Ao todo, saíram oito atletas na janela de transferências. Ao mesmo tempo, o técnico foi procurado pelo México, e balançou. Antes da partida contra o Ceará, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, ele cogitou pedir demissão mesmo se o time se classificasse. Foi demovido da ideia pelo vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, mas, pelas suas últimas falas, o clima está longe de ser de tranquilidade.

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