Gafe sobre oferta por Michel deixa vice mais pressionado no São Paulo

Movimento pela queda de Ataíde Gil Guerreiro cresce entre conselheiros, que tentam convencer Leco a trocar o comando do futebol e reforçam coro dos torcedores

Ataíde Gil Guerreiro (Foto: Carlos Cecconello)
Ataíde Gil Guerreiro tem sofrido com críticas da torcida e de conselheiros no Morumbi (Foto: Carlos Cecconello)

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A pressão sobre Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente de futebol do São Paulo, está cada vez maior. E, agora, a força pela queda do cartola não parte apenas de torcedores. O movimento também parte de dentro para fora no Morumbi, com conselheiros tentando convencer o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva a trocar o comando do departamento de futebol profissional.

A onda de reclamações feitas a Leco se intensificou desde a noite da última quinta-feira, quando Ataíde admitiu equívoco na condução do caso Michel Bastos. O cartola recebeu proposta de troca do meia por Alex, do Internacional, recusou a oferta imediatamente, mas diz ter esquecido de informar o diretor-executivo Gustavo Oliveira sobre o acontecido.

Seu parceiro no São Paulo, desinformado, acabou ameaçando ir à Fifa para denunciar suposto assédio do Colorado. Para Gustavo, nenhuma proposta havia sido feita e, em público, o Inter seguia divulgando interesse em Michel, o que motivou a represália aos gaúchos na imprensa. Na chegada da delegação tricolor ao Brasil após empate com o Trujillanos (VEN), Ataíde escancarou o erro de falta de comunicação e deixou o executivo em saia-justa.

Ataíde Gil Guerreiro é o integrante mais antigo da diretoria, ocupando a vice-presidência de futebol desde o início da gestão de Carlos Miguel Aidar, que renunciou ao cargo em outubro do ano passado. Agente ativo na queda do ex-presidente, Ataíde ganhou força nos últimos meses, mas seguiu com rejeição entre os conselheiros pela maneira truculenta com a qual blinda o CT.

Mais recentemente, o cartola ganhou certo fôlego ao conseguir elogiado contrato de transmissão com a Rede Globo para o período de 2019 a 2024, com luvas de R$ 60 milhões. Os críticos de Ataíde alegam, contra esse argumento, que Leco deveria, então, mudá-lo para outra diretoria no clube, deixando o departamento de futebol em outras mãos.

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