No desembarque, São Paulo tenta esquecer arbitragem da Libertadores

Após polêmica eliminação na Copa, São Paulo desembarcou no Brasil e jogadores voltaram a reclamar dos erros na derrota para o Atlético Nacional, em Medellin

Desembarque do São Paulo contou com torcida
(Foto: Angelo Martins)

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A revolta do São Paulo com a arbitragem na derrota para o Atlético Nacional por 2 a 1 na noite da última quarta-feira foi a pauta do desembarque Tricolor no Brasil. Alan Kardec e Rodrigo Caio preferiram afastar a polêmica e esquecer os problemas com o árbitro.

- Ninguém esperava, mas cabeça erguida. Chegamos até onde deu. Algumas coisas acontecem sem explicações. Difícil falar de arbitragem. Não tem como jogar a culpar em uma partida. Sabemos que seriam dois jogos difíceis. No primeiro jogo aconteceu uma expulsão que na minha opinião foi injusta. Mas já é passado. Não tem que ficar perguntando ou falando onde foi eliminado, se foi aqui ou ali. Acho que tem que continuar com a cabeça erguida e trabalhar. Não faltou luta. Sabemos que lutamos até o final - comentou Kardec.

- Poderíamos fazer o gol, fazer dois a um na partida, com um jogador a menos pro nacional. Mas é passado, não dá pra ficar se lamentando. Claro que é uma dor muito grande, porque a gente tinha grandes chances de seguir e conseguir um título histórico pela reversão. Mas precisamos levantar a cabeça, fomos homem de lutar até o fim. Infelizmente não deu. Agora é levantar a cabeça e seguir trabalhando - afirmou Rodrigo Caio.

Michel Bastos ainda comentou a confusão no momento da expulsão de Lugano e Wesley, quando um cartão acabou sobrando pra ele também. No fim, o jogador permaneceu em campo.

- Eu não entendi. Ninguém entendeu nada. Isso demonstra o nível da arbitragem e como ele estava no jogo de ontem, perdido. Complemente perdido.

Wesley tentou explicar o que conversou com o juiz e seguiu o discurso de seus companheiros, afirmando que a arbitragem do confronto foi confusa.

- Eu perguntei pra ele o porquê (da expulsão). Acho que compensava eu ter xingado ele. Eu fui na educação conversar e acabou acontecido isso. Eu acho que ele vai dar uma olhada na casa dele e ver que estava errado. Ele não conseguiu justificar a expulsão.

Ele ainda relembrou o lance do pênalti não marcado em Hudson, mas preferiu tentar esquecer o que já passou.

- A única pergunta que eu fiz para o juiz de canto, foi porque ele não deu o pênalti pro Hudson, numa situação que poderia converter numa maneira tranquila. Se ele deu o pênalti das mãos do Carlinhos que virava de costas, é um pouco complicado. Até agora estou sem entender porque ele me expulsou. Eu acho que ele se confundiu. Mas enfim, que siga de aprendizado - completou.

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