Citado em gravação, ex-vice do SP diz que pode processar Aidar e Ataíde

Douglas Schwartzmann se defende de acusações em envolvimento com comissão e diz que notificará ex-colegas de diretoria. Ele usa carta para rebater conteúdo de gravação

Douglas Schwartzmann
Douglas Schwartzmann, ex-vice presidente de comunicação e marketing do São Paulo

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Citado pelo ex-presidente Carlos Miguel Aidar em uma conversa gravada com Ataíde Gil Guerreiro, o ex-vice de comunicação e marketing do São Paulo, Douglas Schwartzmann, se defende e promete não deixar barato. No áudio, Aidar diz que Douglas estava "pedindo comissão em tudo", "descaradamente".

- Isso é um absurdo. Nenhum contrato de minha gestão como vice de comunicação teve comissionamento. Ele (Aidar) vai ter de provar o que falou, o Ataíde também. Vou notificá-los e se eles não apresentarem provas ou negarem, vou tomar as providências cabíveis - afirmou Douglas, ao LANCE!.

Em determinado momento da gravação, Ataíde cita que uma hamburgueria teria dito que não fechava contrato com o São Paulo porque Douglas estava pedindo comissão. É neste momento que Aidar diz que ele estava pedindo comissão para tudo. O ex-vice nega.

- Nunca teve isso de comissão. O Aidar que tem de explicar essas coisas que ele falou - comentou o ex-vice.


Douglas também é apontado como ponte do empresário Jack Bashafera, que foi indicado como intermediário no contrato do São Paulo com a Under Armour. Pela participação, ele teria direito a receber R$ 18 milhões, mas desistiu do valor depois que Aidar renunciou à presidência, em outubro.

- Esse caso da Far East (empresa de Jack) já está esclarecido. Tem uma comissão no São Paulo, todos já foram chamados a depor, já falei. Já mostrei todos os documentos do Jack, está no Jurídico do São Paulo. Eu que o apresentei ao clube em 2013, quando ainda nem era dirigente - declarou Schwartzmann.

O São Paulo possui uma Comissão de Ética e Disciplina, órgão que será responsável por apurar a gravação feita por Ataíde, bem como a briga dele com Aidar e outras possíveis irregularidades.

Em sua defesa, Douglas usa uma carta enviada por Aidar no dia de sua renúncia, em 13 de outubro. No texto, o ex-presidente diz que o ex-aliado é inocente das acusações de comissão.

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