‘Amargurado’ com erros, São Paulo valoriza calma diante da Chape

Lugano e Bauza reclamam de início com falhas que permitiu vantagem de 2 a 0 aos catarinenses. Dios faz ressalva: 'Controlamos o ambiente, não fomos controlados por ele'

São Paulo x Chapecoense
Cueva marcou duas vezes para dar o empate ao São Paulo neste domingo (Foto: Leo Pinheiro/Eleven/Lancepress!)

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Anular uma desvantagem construída em 12 minutos por um rival forte defensivamente poderia ser comemorado pelo São Paulo neste domingo, diante da Chapecoense. Mas ao terminar a 17ª rodada do Campeonato Brasileiro com apenas 23 pontos e no meio da tabela, o Tricolor lida com as frustrações de mais um tropeço no Morumbi, desta vez por 2 a 2.

- Dois erros do primeiro tempo nos custaram a desvantagem e nos obrigaram a fazer muito esforço para empatar. Queríamos muito ter vencido, o que não foi possível. Estou amargurado, perdemos dois pontos. Por mais que tenha havido um esforço para empatar, era dia para ganhar. Trabalhamos para isso. Nos vamos tristes, mas vamos seguir lutando. Falta muito - disse Edgardo Bauza.

A análise feita por Patón em entrevista coletiva foi compartilhada pelo zagueiro Diego Lugano. Na zona mista do Morumbi, o uruguaio colocou a desatenção do início da partida como determinante para os gols e, consequentemente, o quarto tropeço em casa no Brasileirão. Em sete partidas como mandante, o São Paulo venceu três vezes, com dois empates e duas derrotas.

O ídolo da torcida, no entanto, não deixou de exaltar o poder de recuperação dos companheiros. Para ele, administrar a pressão dos quase 55 mil presentes ao Morumbi foi o maior mérito da equipe. Já na visão de Bauza, o fator decisivo foi a dedicação dos jogadores de ataque acionados no segundo tempo e ajudaram o Tricolor a sufocar os catarinenses.

- Basicamente, podemos dizer que o primeiro tempo foi ruim e o segundo, muito bom. Os gols têm um poder de mudar tudo o que acontece em uma partida, da disposição tática ao estado anímico dos atletas. Mas nós conseguimos controlar o ambiente e não fomos controlados por ele. Nosso mérito foi manter a calma - opinou Lugano, depois de Bauza dizer:

- A desvantagem foi mais por erro nosso do que por virtude do rival, por mais que tenham méritos. Fazia tempo que não levávamos gol em bola parada. Aconteceu, mas prefiro valorizar a entrega para levar o jogo adiante. Terminamos só com dois defensores. Mudamos o time para pressionar e no fim Denis precisou nos salvar por essa exposição - encerrou o treinador.

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