Em alta, Hudson defende SP titular contra o Audax: ‘Não é momento de priorizar’

Volante relata ambiente alegre após vitória sobre o River Plate e quer time completo para decisão em Osasco, pelo Campeonato Paulista. Ele jogou muito contra argentinos

Hudson - São Paulo
Volante Hudson, em treino do São Paulo (Foto: Marcello Zambrana/AGIF/Lancepress!)

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O volante Hudson vive grande fase no São Paulo. Na vitória por 2 a 1 sobre o River Plate (ARG), na última quarta-feira, ele foi um dos melhores do time e quer mais. Se depender dele, o técnico Edgardo Bauza o Tricolor vai com time completo para encarar o Osasco Audax, no próximo domingo, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Hudson quer força máxima, mesmo tendo decisão em La Paz na próxima quinta-feira, pela Libertadores.

- O Bauza não passou nada ainda. Está esperando uma resposta da recuperação dos atletas. A gente vai jogar na quinta em La Paz, então querendo ou não é um período bom de descanso. Quem tiver à disposição tem de jogar, porque o São Paulo precisa vencer para classificar. Querendo ou não queremos ser campeões paulistas. Não é momento de priorizar - afirmou o camisa 25.

Independentemente de qualquer coisa, os jogadores do São Paulo já voltaram a sorrir espontâneamente, sem forçar. Segundo o relato de Hudson, a vitória deu tranquilidade para a equipe chegar bem às decisões.

- .O sorriso fica natural, não fica aquela coisa forçada. A gente está aliviado, com sensação do dever cumprido. De ter feito um bom jogo, grande partida, saber que podemos continuar sonhando com a classificação. Isso traz alívio, saber que a torcida compareceu em peso. Isso faz bem demais - disse Hudson.

O clima mais leve era notório nesta quinta-feira, quando o time se reapresentou. Bauza teve uma conversa com o grupo antes do treino e passou aos atletas a importância de os jogadores repetirem o comportamento apresentado na partida contra o River.

- Tivemos muita dificuldade com equipes que vem muito defensivas. O The Strongest foi assim, eles vieram com uma proposta de jogar por uma bola e conseguiram. O Patón está trabalhando nisso, de criação de jogadas, para o time se livrar melhor desses times defensivos. A gente não pode ir para lá pensando em empatar, nesse resultado. Temos de ir lá para vencer. Essa postura como foi ontem temos de ter mais vezes. Só assim teremos mais resultados consecutivos. É difícil achar a fórmula - analisou.

Hudson ainda disse que o ex-goleiro Rogério Ceni foi ao vestiário do time na terça-feira, quando o treino foi no Morumbi. E o eterno capitão acabou recebendo um pedido de seus ex-companheiros.

- Eu admiro muito o Rogério, ele nas entrevistas sabe colocar muito bem as coisas, sabe se colocar, e colocar o jornalista para que haja o entendimento das duas partes. Ele falando, trocando experiência, até foi no vestiário um dia antes do jogo. E falamos com ele: "Pô, poderia dar aquela palavra antes do jogo, porque você sabe motivar pra caramba". Ele é assim, exemplo.

Ceni acabou não indo ao vestiário, mas assistiu ao duelo no Morumbi na arquibancada. Com a vitória, o Tricolor joga por um empate contra o The Strongest para chegar às oitavas de final da Libertadores. Abaixo, você confere mais pontos da entrevista coletiva de Hudson:

MELHORA NO FUTEBOL

Ano passado confesso que foi um ano que muitas vezes as coisas não deram certo, principalmente individualmente. Isso faz a confiança ficar abalada e jogador sem confiança é outro completamente diferente. Já o jogador com confiança faz coisas que jamais pensar em fazer. Mas acredito, sim, que o a confiança que o Bauza me deu, a sequência, ele não me limita, me deixa à vontade, se eu tiver de ir à linha de fundo, ir na área cabecear, desde que a ordem não se abale. Isso reflete.

Hudson - São Paulo
Hudson é abraçado por Lucas Fernandes em comemoração de gol do São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


JOGAR NA ALTITUDE

Nunca joguei, mas falam que você se sente ofegante. Mas a comissão está preparando alguma coisa para que a gente sinta menos. Na hora do jogo, para dar uma minimizada. É um jogo de superação, como foi contra o River. A gente não tem muito de se apegar. Eles já ganharam da gente no Pacaembu, temos de ter muito respeito com eles.

REUNIÃO DO BAUZA

Ele falou que mais importante do que a vitória foi a postura nos 90 minutos. Ele mencionou que todos os jogadores estavam num pensamento só, que era de vencer. Desde o Wilder, que foi cortado, até os que estavam no campo. Isso é muito importante, a coisa tende a andar de forma positiva.

GANHAR FORA DE CASA

Eu estava pensando nisso hoje. A gente tem de se cobrar mais. São Paulo é muito grande, não pode não ter vitória fora. Tem de sempre beliscar vitória fora e temos de fazer isso agora, senão vamos jogar fora o que conquistamos até agora. Não tem hora melhor para mudar isso.

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