Acabou o amor? São Paulo trava e volta a ficar de mal com a torcida

Depois de comemorar o resgante do orgulho do torcedor com a campanha na Libertadores, clube trabalha sobre pressão e vê protestos. Diretoria opta pela discrição

Torcida São Paulo
Torcida do São Paulo já fez festa esse ano, mas agora protesta (Foto: Eduardo Viana/Lancepress!)

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O São Paulo se gabou de ter resgatado o orgulho do torcedor este ano com a chegada à semifinal da Libertadore, mas bastaram uma série de resultados negativos para o jogo virar. Em situação desconfortável tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa do Brasil, o clube voltou a sofrer com a insatisfação de seus fãs e neste sábado trabalhará sob um protesto no CT da Barra Funda.

O protesto foi encabeçado pela Torcida Independente, maior organizada do clube, mas ganhou adeptos nas redes sociais. A manifestação está marcada para às 10h, em frente ao CT. Vale lembrar que este ano o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva rompeu com as organizadas e cortou a verba que o clube as destinava.

O momento atual é totalmente contrastante com o de dois, três meses atrás. Quando a equipe reagiu e ficou forte na Libertadores, a torcida lotou o Morumbi para apoiar e teve a retomada do orgulho. O Tricolor foi o clube brasileiro que chegou mais longe à competição sul-americana, da qual teve o artilheiro, o argentino Jonathan Calleri, com nove gols.

A reclamação com jogadores que já foram até perseguidos também voltaram. O meia Michel Bastos, depois de um bom momento, voltou a ser criticado. Ele perdeu o lugar no time com a chegada do técnico Ricardo Gomes na última partida, contra o Juventude. Carlinhos também foi vaiado durante o jogo e respondeu com provocação. Entrou na lista.

A insatisfação com os maus resultados trouxeram de volta à tona pedido por comportamento melhor. A diretoria cobrou os jogadores, que admitem faltar mais vontade. A torcida pediu raça no último jogo e, nas redes sociais, voltou a colocar o ídolo Lugano como exemplo de dedicação a ser seguido. Na Libertadores, o uruguaio foi banco de Rodrigo Caio e a liderança ficou sem segundo plano.

A diretoria optou pelo silêncio e só vai falar quando surgir um fator novo. Diz que o momento é de trabalhar com discrição para retomar o caminho das vitórias, possivelmente neste domingo, contra o Coritiba. Só assim reconquistará o torcedor, que anda magoado por saber que mais um ano sem título está praticamente na iminência de acontecer.

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