Sem marcar há dois jogos, Santos luta contra feito negativo pelo G4

Peixe não ficava dois jogos sem balançar as redes há um ano e terá que superar campanha de segundo pior mandante no Brasileiro para vencer o Coritiba, fora de casa

Dorival Júnior - Santos
Santos de Dorival tem média de dois gols por jogo (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)

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Desde que o técnico Dorival Júnior chegou ao Santos, o ineditismo costumava trazer coisas boas à Vila Belmiro. Mas desde que o time empatou com o Flamengo, na última quinta-feira, as novidades passaram a preocupar.

Além de quebrar a série de 15 vitórias seguidas em casa, o 0 a 0 com o Fla trouxe de volta ao Peixe algo que não acontecia há um ano: a falta de gols em dois jogos seguidos. Duas partidas parecem pouco, mas os dois empates tiraram o Santos do G4 do Brasileirão bem na reta final.

Em novembro do ano passado, em uma dura sequência contra Cruzeiro (o campeão brasileiro) e Corinthians, o Peixe passou dois jogos em branco. Má sequência igualada agora, quando o Santos não balançou as redes de Joinville e Flamengo.

Para dificultar ainda mais o quadro, o pequeno jejum terá que ser quebrado com fatores adversos: falta de tempo para treinar e território inimigo. Fora de casa neste Campeonato Brasileiro, o Peixe só venceu uma única vez. A vítima foi o Cruzeiro.

– Erro sempre é preocupante, mas estamos trabalhando frequentemente. Depois de muito tempo fizemos uma partida abaixo das condições. Uma hora ia acontecer – explicou o técnico Dorival Júnior.

Sob o comando de Dorival, o Santos tem uma média de dois gols por jogo, somando Brasileiro e Copa do Brasil, na qual o Peixe venceu o Corinthians com quatro gols em dois jogos e também bateu o São Paulo, com seis gols em dois jogos.

Por outro lado, o diagnóstico não é tão preocupante. Pegando o jogo contra o Rubro-Negro como parâmetro, o principal problema foi a criação das jogadas. Coincidentemente, a única ausência da equipe foi o suspenso Lucas Lima, quem deu 18 assistências em toda a temporada.

O artilheiro Ricardo Oliveira, que tem 36 gols no ano (20 no Nacional), nem sequer teve a chance de finalizar contra o goleiro Paulo Victor.
Juntos, Santos e Dorival Júnior estão acostumados a quebrar alguns tabus e o que até agora é dificuldade, pode virar motivação amanhã.


Dono da segunda pior campanha como visitante no Brasileirão, o Alvinegro encara o Coritiba na zona de rebaixamento e punido pelo STJD, condenado a jogar com portões fechados amanhã, o que pode diminuir a dificuldade do Santos em jogar fora de casa.

Para quem saiu da zona de rebaixamento e chegou até a 4 colocação do Brasileirão, se recuperar de um pequeno jejum de gols não chega nem perto do maior desafio de Ricardo Oliveira e companhia.

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