Jair admite pressão, mas demonstra confiança até a parada da Copa

O Santos perdeu para o Cruzeiro, por 1 a 0, no Pacaembu. Agora são quatro jogos sem vencer e três sem balançar as redes

Santos x Cruzeiro
Marcello Fim/Ofotografico

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O técnico Jair Ventura vê a pressão da torcida crescer cada vez mais. Foi o quarto jogo sem vitória do Santos (Luverdense, São Paulo, Real Garcilaso e Cruzeiro) e o comandante sabe que precisa dar a voltar por cima imediatamente. O próximo jogo do Peixe é contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, na quinta-feira, às 21 horas e uma derrota coloca o clube paulista na zona de rebaixamento.

- A vida do treinador está sempre pressionado. Antes de chegar nós já estamos e vamos viver sempre pressionados. Lógico que não foi o resultado que a gente esperava, precisamos dar uma resposta o quanto antes, estamos trabalhando, mas não está sendo o suficiente. Nossa torcida está magoada e com razão, pois as vitórias não estão aparecendo, mas agora só temos o Campeonato Brasileiro para focar até a parada da Copa. Já tínhamos conversado sobre isso, para voltar a vencer, era uma grande oportunidade, contra uma grande equipe e foi um jogo aberto, muito equilibrado. Tivemos um pouquinho mais de posso e qualquer equipe poderia ter saído com a vitória hoje. Acabamos tomando um gol de escanteio, em uma bola parada, então a gente fica muito triste, mas não adianta abaixar a cabeça pois somos os responsáveis por isso. Só vamos conseguir reverter essa situação com muito trabalho - disse Jair, que completou:

- Você trabalhando no Santos você está sempre pressionado, nós alcançamos as metas, mas a torcida não quer saber mais das metas, ela quer saber de uma reação no Campeonato Brasileiro. E nós temos agora até a parada da Copa só o Brasileiro para focar e brigar la na parte de cima da tabela, que é o lugar do Santos - concluiu o treinador.

O Santos terminou a partida com quatro atacantes e mais uma vez não conseguiu marcar, é o terceiro jogo seguido sem balançar as redes.

- Quando você vai criando e a bola não entra, fica muito evidente a pontaria. É logico que quando as coisas não acontecem e ainda sofremos um gol, as coisas ficam mais nítidas. Nosso elenco é jovem mas não foge da responsabilidade - comentou.

E justamente um desses atacantes foi Bruno Henrique, que teve seu nome gritado pela torcida logo no início do segundo tempo e fez seu primeiro jogo após se lesionar na partida contra o Bahia, no dia 21 de abril.

- Bruno Henrique foi o jogador que eu fiquei mais animado para trabalhar, e a gente sabe que a responsabilidade é sempre do treinador. Por mim o Bruno Sairia jogando sempre, mas falando com o departamento de fisiologia e físico e eles liberaram apenas 15 minutos para ele ficar em campo e ainda teve uma chance clara de gol, que entrou cara a cara - finalizou.

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