E se fosse o Oswaldo? ‘Escolha certa’, Dorival tem marcas maiores no Peixe

Oswaldo de Oliveira foi técnico do Santos por uma noite, antes de veto do Comitê de Gestão. Após cinco jogos, clube buscou Dorival, que também estava sem clube. Deu certo!

Dorival Júnior
Técnico foi anunciado no dia 10 de julho de 2015 e tem contrato até o fim de 2017 (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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Dorival Júnior é tido como o principal responsável pela reação que tirou o Santos da zona de rebaixamento do Brasileirão e uma iminente eliminação da Copa do Brasil. Nesta quinta-feira, uma semana antes do primeiro jogo das finais do torneio mata-mata, o comandante tenta segurar o quarto lugar do Peixe, que dá vaga na Libertadores, recebendo o Flamengo na Vila Belmiro, às 22h. Do outro lado estará justamente o homem que fez a história quase não se tornar realidade: Oswaldo de Oliveira, técnico do Fla desde agosto, e que havia fechado com o Peixe apenas um mês antes.

Sim, fechado!

Por uma noite, entre os dias 12 e 13 junho, Oswaldo de Oliveira foi o novo técnico do Santos em substituição a Marcelo Fernandes. Ele almoçou com Dagoberto Santos, superintendente de esportes do clube, aceitou negociar a dívida que o clube tinha com ele e combinou que dia 15, uma segunda-feira, se apresentaria. Porém, o Comitê de Gestão do Santos se irritou com a decisão do presidente Modesto Roma Júnior, fez valer seu poder de veto e decepcionou Oswaldo, que estava ansioso pela chance de retornar.

Depois daquilo, Marcelo Fernandes venceu um jogo, mas perdeu quatro, inclusive a única derrota do Santos na Vila Belmiro em 2015 e os humilhantes 4 a 1 diante do Goiás. Sem clima por Oswaldo, a diretoria buscou Dorival Júnior e assinou com o treinador no dia 10 de julho.

Desde então foram 29 partidas, com 20 vitórias, cinco empates, quatro derrotas, 57 gols marcados, 21 sofridos, 15 vitórias seguidas na Vila Belmiro, quatro fases da Copa do Brasil superadas e 13 posições a mais na tabela do Brasileirão de 2015.

– Tentamos fazer o melhor. Nos preparamos para isso e espero que continuemos assim. Chegar em um momento é uma coisa, conseguir manter é outra. Mas confio muito no trabalho, na dedicação, e na resposta que esse grupo vem dando em campo – disse Dorival, ansioso para consolidar o trabalho de reconstrução.

E como estaria o Santos de Oswaldo de Oliveira? Impossível dizer. Mas foi com Dorival que o Peixe havia atingido o G4 pela última vez antes da atual, em 2010, e foi com Dorival que o Peixe já foi uma vez campeão da Copa do Brasil. Coisa do destino?

– Eu acho que existe (destino). Mas estamos trabalhando – afirma.

NÚMEROS DE OSWALDO EM DUAS PASSAGENS PELO SANTOS:
60 jogos - 34 vitórias, 13 empates e 13 derrotas
117 gols marcados (média de 1,95) e 61 gols sofridos
63,8% de aproveitamento

NÚMEROS DE DORIVAL (ATÉ AGORA) EM DUAS PASSAGENS PELO SANTOS:
87 jogos - 56 vitórias, 12 empates e 19 derrotas
203 gols marcados (média de 2,3) e 92 sofridos
69% de aproveitamento

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