Entre ‘gigantes’, juventude e sonhos de defensores são armas do Santos

O time do DNA ofensivo vai precisar mais do que nunca da defesa nesta quarta-feira, contra o Palmeiras. Por isso, deposita esperanças em dois garotos sonhadores. Garotos?

Zeca e Gustavo Henrique
Zeca e Gustavo Henrique, de 21 e 22 anos, compõem o setor defensivo do finalista (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)

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Ser jovem é viver o desafio de tomar decisões difíceis em meio ao próprio amadurecimento e, principalmente, às desconfianças de toda parte. Imagine vivenciar todo esse processo diante dos olhares e cobranças de milhões de pessoas... Mas é com fé nos jovens e quatro promessas da base no time titular que o Santos briga nesta quarta-feira pelo título da Copa do Brasil com o Palmeiras. Desses quatro nomes, dois atuam em funções de muita responsabilidade, mas não se abalam com toda esta pressão.

– Ganhamos quase tudo na base, e aqui no Santos tem essa filosofia de dar oportunidade aos jovens. Dentro de campo ficamos muito tranquilos, porque a torcida nos acolhe bem, e temos tudo para fazer o que sabemos e buscar o título da Copa do Brasil – explica o zagueiro Gustavo Henrique, de 22 anos e nenhum título como titular da equipe profissional do Santos.

Nesta quarta, Gustavo Henrique e o parceiro Zeca, outra cria da base alvinegra, terão uma missão ainda mais difícil do que honrar a confiança de Dorival. Defensores, os dois Meninos da Vila sabem que é só o Santos não tomar gol no Allianz Parque para alcançar outro título.

O Peixe venceu o jogo de ida por 1 a 0 na Vila Belmiro, e ergue a taça na capital se a defesa não for vazada. No time de DNA ofensivo e 24 gols marcados no torneio de mata-mata, a defesa é que pode fazer a diferença.

– Nosso time tem de jogar para frente, e final é final. É outro jogo, outra coisa. E se Deus quiser vamos sair com essa vitória lá, defendendo com qualidade, controlando a pressão, mas buscando o resultado – explicou Zeca, que só virou titular do Santos após a chegada de Dorival.

Em 69 jogos da temporada, o Santos sofreu 65 gols, uma média de 0,94 por jogo. Na Copa do Brasil,  foram somente dez gols sofridos em 13 partidas, e a média da defesa é ainda menor do que no retrospecto geral: 0,77. Hoje, a defesa é o setor com a média de idade mais baixa do elenco do Peixe, sendo Vanderlei o mais experiente, com 31 anos. Além dele, completam a lista Victor Ferraz, de 27, David Braz, de 28, e os dois jovens de confiança de Dorival: Gustavo Henrique, aos 22, e Zeca, um a menos.

– Ganhei títulos na base, mas não se comparam à grandeza da Copa do Brasil. É o sonho de todos nós – disse o sonhador Gustavo Henrique.

Na terra de gigantes da Copa do Brasil, a juventude é a arma do Santos.

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