Quatro gols de bola aérea em três jogos fazem Santos reviver problema
Às vésperas das quartas de final, Peixe tem o mesmo problema que o assombrou nos dois últimos anos. Em três jogos seguidos, foram quatro gols sofridos com bolas pelo alto
Entra ano, sai ano. Saem jogadores, chegam novos reforços. Nem esse ciclo natural nos clubes brasileiros deixa o Santos livre de um problema que o aflige há duas temporadas: bola aérea.
Quando tudo parecia resolvido, os últimos três jogos assustaram o torcedor do Peixe. Diante do São Paulo, quando a vitória na Vila Belmiro já era comemorada, Alan Kardec subiu após cobrança de escanteio para deixar tudo igual. Diante de Ferroviária e Capivariano, mais três bolas passaram por Vanderlei lançadas pelo alto da defesa.
Os mais exigentes buscaram um culpado, alguns até apontaram para o jovem zagueiro Gustavo Henrique, que cobrou a equipe.
- Aconteceram falhas individuais. Entramos muito desligados, isso não pode acontecer - disse o defensor após a virada sobre o Capivariano no último domingo.
Em 2014, o então técnico Oswaldo de Oliveira não tinha resposta. Ele enfrentou uma sequência de quatro gols sofridos de cabeça em quatro jogos, dois contra o Londrina, um contra o Internacional e Corinthians.
Já no ano passado, o mesmo problema voltou a acontecer pouco antes da segunda fase do Paulistão, na mesma época do ano. Na ocasião, o Peixe havia levado nove gols na competição, sendo quatro pelo alto.
Atualmente, o time de Dorival Júnior foi vazado 13 vezes, sendo cinco em bolas aéreas. Coincidentemente, como nas últimas temporadas, a defesa sofrerá alterações.
Com David Braz recuperado de lesão, ele deverá voltar a formar dupla com Gustavo Henrique, o mais alto, que mede 1,96m. Lucas Veríssimo, de 1,88m, mesma altura de Braz, deve continuar no banco de reservas, como foi no último jogo contra o Capivariano. A Dorival, cabe resolver o problema antes das decisões.