Cittadini não cumpre ‘prazo’, e Peres deve viajar com Seleção sem resposta

Presidente do Santos esperava que estafe do meia respondesse à proposta de renovação até o fim desta semana, mas a tendência é que o dirigente viaje a Europa sem definição

Léo Cittadini
Léo Cittadini participou do último treino do Santos sem restrições e está liberado (Foto: Ivan Storti/Santos)

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O presidente do Santos, José Carlos Peres, esperava que o estafe do meia Léo Cittadini desse uma resposta sobre a oferta de renovação proposta ao jogador antes de sua viagem com a Seleção Brasileira para Londres, neste domingo. O dirigente irá acompanhar a delegação do Brasil na preparação e no jogo amistoso contra a Croácia, marcado para o dia 3 de junho, em Liverpool. Na expectativa da diretoria santista, a "novela" Cittadini já estaria resolvida antes do compromisso, mas dificilmente estará. 

Na última quarta-feira, durante entrevista coletiva no escritório do Peixe em São Paulo, Peres cobrou o jogador e seu agente. Disse que o clube "não vai esperar muito" e que queria uma repostas "já nos próximos dias", visto que a oferta final do Santos foi apresentada há algum tempo e o Peixe já deixou claro que não alterará mais nenhuma cláusula. A pressão parece não ter surtido efeito, embora ainda haja confiança na renovação. 

O contrato de Cittadini com o Alvinegro vai até dezembro deste ano e ele estará livre para assinar um pré-contrato com outra equipe a partir de julho, caso não renove. Recuperado de uma entorse no tornozelo direito, pode ser usado pelo técnico Jair Ventura no jogo deste domingo, contra o Cruzeiro, no Pacaembu. 

O Santos não pretende deixar que o caso se torne parecido com o de Lucas Lima, que recebeu proposta de renovação da antiga gestão nos mesmos moldes de Cittadini, não deu resposta e saiu de graça para o rival Palmeiras ao fim do vínculo. De acordo com Peres, "providências serão estudadas" caso a novela se prolongue por mais tempo. 

O dirigente chegou a receber da CBF convite para acompanhar a Seleção também no amistoso seguinte, contra a Áustria, em Viena, mas declinou, pois não queria se afastar de suas funções do Santos por tanto tempo. A tendência é que o desfecho da situação aconteça quando o dirigente retornar da Europa, afinal é apenas ele quem tem cuidado de todas as negociações que envolvem o futebol profissional do Santos. 

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