Santos barra ‘oportunistas’, e diretoria defende Dorival
Dirigentes do Peixe tem ouvido críticas contra o treinador de alguns conselheiros e torcedores nos bastidores, mas absolve o técnico de culpa por resultados recentes
A diretoria do Santos lida com frequentes críticas de alguns conselheiros e de um membro do Comitê de Gestão (órgão formado por sete dirigentes, vice-presidente e presidente) contra Dorival Júnior.
Pessoas envolvidas na política que são contrárias ao trabalho do técnico desde sua chegada aproveitam as quatro derrotas consecutivas para fazer críticas e são vistas pela cúpula do clube como "oportunistas".
Tanto dentro do Comitê de Gestão, quanto para torcedores próximos, o presidente Modesto Roma Júnior absolve o treinador dos resultados recentes e defende sua permanência até o fim do mandato, em dezembro de 2017.
Modesto e o Comitê de Gestão tiveram que desmentir boatos que circulam nas redes sociais de que o clube conversava com outro treinador, usando como argumento que os boatos são criados por pessoas que têm a política à frente da paixão pelo clube.
No Comitê, apenas um, entre nove dirigentes, é contrário ao trabalho do treinador.
Dorival Júnior assumiu o Peixe na metade de 2015, chegou até o G4 e à final da Copa do Brasil, mas não conseguiu a classificação para a Libertadores. A meta para 2017 é voltar a disputar a competição.