‘Artilheiro dos gols impossíveis’, Ricardo Oliveira diz estar ‘com fome ‘

Camisa 9 tem histórico de gols importantes pelo Peixe e é a principal esperança para vencer o bloqueio do Gama nesta quarta, pela Copa do Brasil, na Vila Belmiro

Ricardo Oliveira tem sete gols no ano
(Foto: Ricardo Moreira/Fotoarena/Lancepress!)

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Se o Santos tem candidatos para balançar as redes, estes são Copete e Vitor Bueno, os que mais têm feito gols nos últimos jogos. Mas quando a responsabilidade aumenta, torcedores e até jogadores sabem a quem recorrer. E este é Ricardo Oliveira.

Mesmo sem marcar nos dois jogos que disputou desde que se recuperou de uma inflamação no joelho direito, o camisa 9 é a aposta do Santos para buscar os gols da classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil. O desafio será nesta quarta, às 21h45, na Vila Belmiro, diante do retrancado Gama, do DF.

No primeiro jogo, a equipe de Brasília segurou um empate sem gols e fará de tudo para complicar a vida do Peixe na noite de quarta-feira.

Juntando a fome com a vontade de comer, ou melhor, com a obrigação de fazer gols, Ricardo sabe da responsabilidade que tem.

– É um jogo em que só a vitória nos interessa. Diante da nossa torcida, é positivo. O Gama é difícil, mas a responsabilidade é reverter esse resultado em casa já que não fizemos gols fora – avisa o centroavante em entrevista ao LANCE!.

Não é só de ataque que vive Ricardo Oliveira, a principal referência do Peixe na área adversária, Oliveira também tem marcas positivas quando o assunto é invencibilidade na Vila Belmiro.

Ausência na derrota para o Internacional no dia 29 de maio, seu último revés em casa já tem mais de um ano, quando o Grêmio venceu em Santos por 3 a 1, em 5 de julho do ano passado, pelo Nacional.

Seu último tento foi justamente um daqueles que entra para a galeria de gols salvadores ou quase impossíveis, daqueles que Ricardo gosta de colecionar. Foi contra o Audax, na final do Paulistão, em que ele estava com o joelho inflamado e mesmo assim conseguiu garantir o título estadual.

Enquanto o capitão está sedento pela classificação, o Santos não tem outras de suas principais peças, como Lucas Lima e Gabigol, mas conta com um Ricardo Oliveira que dificilmente sente a pressão na Vila Belmiro.

– Fiquei mais de dois meses sem jogar, a fome de gols continua! – finaliza o ídolo santista.

"Fiquei mais de dois meses sem jogar, a fome de gols continua", Ricardo Oliveira

Confira o bate-bola com Ricardo Oliveira:

Geralmente, atacantes são avaliados por números relacionados a gols. O fato de o Santos não perder em casa com você em campo também é significativo pessoalmente?

É sempre importante para nós atacantes marcar gols, é a nossa função no time. Mas procuro enfrentar cada jogo de maneira diferente. A gente se apoia nos números, puxa números importantes, mas é um jogo em que precisamos de gols e vamos procurar fazer isso para garantir nossa classificação.

Sua fome de gols aumentou?

É um jogo em que só a vitória nos interessa. Diante da nossa torcida, é positivo. O Gama é difícil, mas a responsabilidade é reverter esse resultado em casa já que não fizemos gols fora. Contamos com apoio da torcida e vamos dar nosso melhor.

Só a vitória classifica o time hoje (empate por 0 a 0 leva a disputa para os pênaltis). É o tipo de pressão que motiva?

Fiquei mais de dois meses sem jogar, a fome de gols continua. São dois jogos que não marcamos gols ainda, o importante é contribuir ao coletivo.

Alguns gols salvadores de Ricardo Oliveira:

Palmeiras

Contra o rival que mais enfrentou pelo Santos, Ricardo Oliveira tem dois gols de extrema importância para o desfecho das partidas. Pela primeira fase do Paulistão de 2015, o camisa 9 fez um gol de cavadinha que garantiu o triunfo por 2 a 1. Na final da Copa do Brasil, no Allianz Parque, Oliveira marcou no fim e levou a decisão aos pênaltis.

Corinthians

No Estadual deste ano, Oliveira venceu a defesa do Timão na Vila, deixou Yago no chão e anotou dois tentos em um clássico difícil até então.

Audax

Na final do Paulistão deste ano, o centroavante fez o gol do título em que teve que ganhar do zagueiro no corpo e tocar na saída de Sidão. Pelas circunstâncias, em que estava com o joelho direito inflamado e sequer havia treinado durante a semana, o gol foi o que mais marcou o camisa 9 do Alvinegro desde que voltou à Vila Belmiro.

Cruzeiro

No Brasileirão do ano passado, o Peixe só venceu um jogo fora de casa e foi graças a um chute de fora da área que surpreendeu Fábio.

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