Velejadores despejam elogios à Baía de Guanabara; Italiana é exceção

Em geral, todo mundo gostou das condições da água. Só houve uma reclamação

Regatas da vela começaram nesta segunda-feira na Baía de Guanabara (Foto: WILLIAM WEST / AFP)
Regatas da vela começaram nesta segunda-feira na Baía de Guanabara (Foto: WILLIAM WEST / AFP)

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No primeiro dia de regatas da Rio-2016 na Baía de Guanabara, as condições da água do Rio de Janeiro foram muito elogiadas pelos velejadores que entraram em ação nesta segunda-feira. Houve uma série de elogios, tendo a italiana Flavia Tartaglini como exceção.

Quem abriu a série de notas positivas sobre a água foi o britânico Nick Dempsey, que deixou a água liderando a classificação na classe RS:X.

- Brilhante. Hoje foi o melhor dia. Quando você veleja rápido, pensa: "A única coisa que pode dar errado é você bater em alguma coisa. Eu estava constantemente preocupado com isso hoje, mas tudo foi bem. Isso é muito bom para o Rio - disse o velejador, que compete na mesma classe que o brasileiro Ricardo Winicki, o Bimba, outro a dar aprovação com louvor à água:

- Estava ótimo, disso aí ninguém pode reclamar. Fora uma lancha dos juízes ou da imprensa que ficou atrapalhando na última regata, ninguém pode reclamar.

O tema água incomoda alguns velejadores, que já estão perdendo a paciência ao serem indagados sobre o assunto.

- Você vê algum lixo atrás de você? Já velejei em condições piores. Acho que a poluição da água aqui não deva ser publicizada como um grande problema para a competição. É minha quinta vez no Rio, nunca fiquei doente, nunca peguei infecção - Andrew Lewis, que defende Trinidad e Tobago na Laser.

Evi Van Acker, belga da classe Laser Radial, foi mais uma a cortar o tema quando foi indagada.

- A água estava boa. A água era um problema há alguns anos, mas não é mais hoje em dia. Acho que não deveríamos tratar dessa questão mais.

Única a reclamar, a italiana da RS:X, terminou o dia em terceiro na classificação geral. Mas, segundo ela, o resultado poderia ter sido melhor se não fosse um obstáculo.

- É um pecado que tinha lixo na água. Mais do que você imagina. Hoje, na última regata, estava em terceira, peguei um pedaço de árvore muito grande. Tive que sair e tirar. Aí perdi posições - lamentou.

Companheira de classe da italiana, a brasileira Patrícia Freitas, que também frequentou o bloco principal nas regatas, não notou nada do gênero.

- Teve folha, mas folha é bastante normal. Eu nunca tive problema em relação a lixo na superfície - garantiu.

As disputas de vela na Baía de Guanabara recomeçam nesta terça-feira. Medalhas só sairão na próxima semana. Mas, ao que parece, a água da Baía de Guanabara já foi condecorada.

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