Técnico de Zanetti diz que meta no Rio não era láurea e elogia campeão

Brasileiro, atual campeão olímpico nas argolas, ficou com a segunda colocação na decisão disputada nessa segunda-feira no Rio de Janeiro, perdendo o ouro para seu rival grego

Marcos Goto, técnico de Arthur Zanetti, elogiou a performance do rival do brasileiro
(Foto: AFP/BEN STANSALL)

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Merecimento. Essa foi a palavra utilizada por Marcos Goto, técnico de Arthur Zanetti, para definir o título do ginasta grego Eleftherios Petrounias nas argolas, nesta segunda-feira. Segundo o treinador, a prata de seu pupilo não era a meta, e sim conseguir uma boa performance, o que aconteceu.

O brasileiro foi o último a se apresentar na decisão, e fez uma série abaixo da que está acostumado, conquistando 15,766. O grego, por sua vez, segundo a entrar na área de competição, fez uma das melhores notas de sua carreira, com 16,000 pontos e, dessa forma, não permitiu o bicampeonato de Zanetti.

- As notas foram corretas. Recebemos o que merecíamos. A nota de partida dos dois é igual, mas o Petrounias foi melhor em alguns pontos. O grego está em uma fase melhor. A saída da argola é fundamental. Se ele crava a saída, é difícil perder, e foi o que aconteceu. Mas estamos satisfeitos - comentou Goto.

Para ele, a medalha não era uma obrigação no Rio de Janeiro. Além disso, o treinador comemorou o resultado até o momento do esporte no país, já que, além de Zanetti, outros dois brasileiros subiram ao pódio no Brasil: Diego Hypolito, prata no solo, e Arthur Nory, bronze na mesma prova.

- A pressão por resultados vem de vocês. Eu não sinto nenhuma e os atletas também não. Não tínhamos obrigação nenhuma de conquistar uma medalha, mas sim fazer uma boa apresentação. E fizemos - disse Goto, antes de completar:

- São três medalhas em cinco finais disputadas. O resultado é extraordinário.

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