Tática do “tudo ou nada” deu sorte para o vôlei masculino

Time fechou um pacto contra a eliminação. E deu certo no duelo com a França

Brasil vence no vôlei
Comemoração brasileira diante da França (Vanderlei Almeida/AFP)

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No calor pela vitória sobre a França e pela classificação para as quartas de final do torneio olímpico masculino de vôlei, a Seleção Brasileira usou outras expressões para definir a tática do "tudo ou nada".

Ela deu certo, tirando um peso enorme das costas de jogadores e comissão técnica, classificando o Brasil para clássico continental com a Argentina, nesta quarta-feira, às 22h15, no Maracanãzinho, e evitando a repetição do pior resultado na história dos Jogos.

- Era o dia que a gente tinha que arriscar um pouco mais, especialmente no saque. Em alguns momentos, vamos errar por arriscar. Mas nesse jogo nós fomos mais pro "foda-se". Alguns jogadores, Serginho e Bruno falaram que não dava para ser mais mansinho. O time mudou a postura e deu certo. Conversamos entre nós o que tínhamos de mudar - comentou o oposto Wallace, maior pontuador brasileiro com 21 pontos.

O técnico Bernardinho chancelou a opinião de Wallace, mas só usou um outro sinônimo para descrever a tática do sucesso diante dos franceses.

- Eles ouviram muita coisa, acho que mexeu muito com os caras. Tem que ligar um pouco o "dane-se", vocês entendem, né? Fizemos isso, com responsabilidade. Teve lucidez, não se desesperou, estava atrás no quarto set e soube mudar - comentou o treinador, lembrando do fato de a França ter tido 23 a 21 na parcial final.

Já o capitão Bruninho revelou sua tática para não pensar em derrota e eliminação precoce na Rio-2016:

- Falei com eles que eu não iria arrumar mala para ir embora. Fiz tudo igual, coloquei coisa pra lavar... Não foi fácil, mas fizemos um pacto que entregaríamos tudo e isso foi feito.

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