Sem elite e público, evento-teste do tênis de mesa busca avaliar detalhes

Torneio Internacional é usado para testar fluxo de ar, iluminação, resultados e voluntários

Brasileiros em ação no primeiro dia do evento-teste de tênis de mesa (Foto: Rio2016/Alex Ferro)
Brasileiros em ação no primeiro dia do evento-teste de tênis de mesa (Foto: Rio2016/Alex Ferro)

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Cheio de brasileiros, sem a elite mundial e com olhares atentos da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) e do Comitê Rio-2016 aos mínimos detalhes, o Torneio Internacional da modalidade, que serve de evento-teste para os Jogos Olímpicos Rio-2016, teve início nesta quarta-feira, no Pavilhão 4 do Rio Centro. A disputa vai até sábado, dia das finais por equipe.

- Falei com as atletas que elas têm de estar concentradas no jogo, mas também pode ser que apareça algum problema com os voluntários, com a organização, então é bom saber isso em um evento-teste para, quando chegar lá na hora, estarem preocupadas só em jogar o seu melhor - disse o treinador da Seleção Feminina Hugo Hoyama, dono de dez medalhas em Pan como atleta.

Para o Comitê, o torneio vale para testar a área de competição, o sistema de resultados e o trabalho dos voluntários. Algumas das preocupações são o fluxo de ar, devido à sensibilidade da bola, e a iluminação, que pode afetar os atletas. O piso verde é uma novidade, já que eles estão habituados às cores vermelho e azul.

- Vamos observar detalhes como o fluxo de ar, pois a bola é bastante sensível. O sistema de ar condicionado é algo que a gente não vê, que não dá para medir a olho nu, mas é muito importante para o desempenho do atleta nesse esporte. Outra questão é da computação dos resultados, a nossa integração com o nosso parceiro que faz o sistema de resultados - explicou o diretor de instalações do Rio-2016, Gustavo Nascimento.

A competição reúne 43 atletas de quatro países, mas somente dez são estrangeiros. O Brasil joga desfalcado de seus dois melhores nomes no masculino: o atual campeão pan-americano Hugo Calderano, de 19 anos (71º no ranking) e Gustavo Tsuboi (41º e melhor jogador do país hoje), lesionados. Uma das atrações é a chinesa Gui Lin, naturalizada.  

- A gente está acostumada a jogar e treinar no piso vermelho, e na primeira vez que fomos jogar campeonato que era piso azul, ficou meio claro e a gente sentiu que era um pouco diferente, mas isso não chegou a me atrapalhar. Primeira vez com o piso verde e eu nem reparei, na verdade, mas acho legal eles sempre tentando mudar alguma coisa para chamar mais público - disse a atleta, que disputou os Jogos de Londres (ING) pelo Brasil.

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