Rafael Silva luta para recuperar hegemonia no judô entre os pesados

Sem competir desde o primeiro semestre de 2015 por conta de lesão, judoca volta aos tatames para manter a longa sequência de pódios e se garantir na Rio-2016

Rafael Silva - Judoca
Medalhista de bronze em Londres-2012, Rafael Silva quer mais uma medalha neste ano (Foto: Divulgação/CBJ)

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Pódios. Algo que quase nunca faltou na carreira do brasileiro Rafael Silva. Mas desde abril do ano passado o judoca da categoria mais de 100kg não sabe o que é medalhar. Ou pior, não disputa uma competição. Tudo por conta de uma grave lesão. Neste domingo, no Grand Prix de Havana (CUB), ele quer mudar a situação e retomar o caminho para a classificação aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Rafael é um dos principais atletas do judô do Brasil na atualidade. Sua participação na Rio-2016 era algo praticamente certa, não fosse a lesão do tendão do músculo peitoral maior direito sofrida em junho do ano passado. Após ser submetido a uma cirurgia, ele precisou passar por um longo processo de recuperação. E isso fez o competidor perder os Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), o Mundial de Astana (CAZ) e a ponta do ranqueamento olímpico no país para David Moura.

– Estou feliz por voltar a fazer o que mais gosto na vida, que é lutar. É uma grande oportunidade para ganhar ritmo de competição e conquistar pontos já no início do ano. Estou ansioso, porém muito confiante – afirmou o lutador brasileiro.

Apesar da falta de ritmo, já que Rafael passou os últimos meses em recuperação e subiu no tatame apenas para treinamentos, a expectativa é por um bom resultado hoje. Ainda mais pelo retrospecto favorável. Desde julho de 2013, o judoca não fica fora do pódio em uma competição. Desde então, já são oito torneios.

Para ajudar ainda mais, o francês Teddy Riner, imbatível na categoria mais de 100kg, não está na disputa.

Além de manter a sina dos últimos anos e ajudar na retomada da confiança, um bom resultado em Cuba pode recolocar o medalhista de bronze em Londres-2012 na ponta na disputa pela vaga olímpica. Atualmente, ele tem 150 pontos de desvantagem em relação da David Moura.

Além de Rafael Silva, entra no tatame neste domingo pelo Brasil, nesse último dia da competição, a judoca Maria Suelen Altheman, na categoria mais de 78kg, entre as mulheres.

SEQUÊNCIA:

Fora do pódio
Rafael Silva ficou sem medalhar em uma competição pela última vez em julho de 2013, quando terminou o Grand Slam de Moscou (RUS) na sétima colocação.
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Tem medalha
Já nas últimas oito competições disputadas, Rafael Silva subiu ao pódio em todas. Nesse período, o pesado brasileiro acumulou dois ouros, quatro pratas e dois bronzes. Se não bastasse, o judoca ainda terminou a temporada de 2013 na liderança do ranking mundial.
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Última láurea
Em abril do ano passado, Rafael Silva ficou com a prata no Campeonato Pan-Americano em Edmonton (CAN). Na final, perdeu para David Moura.

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