Por segurança, pugilistas competirão na Olimpíada sem proteção na cabeça

Baseado em uma pesquisa, a Associação Internacional de Boxe afirmou que a incidência de concussões cerebrais em pugilistas caiu 43% desde a retirada do equipamento

Esquiva Falcão (azul) disputa os Jogos de Londres (ING), em 2012, com a proteção na cabeça (Foto: AFP)
Esquiva Falcão (azul) disputa os Jogos de Londres (ING), em 2012, com a proteção na cabeça (Foto: AFP)

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A Associação Internacional de Boxe (Aiba) segue promovendo mudanças na modalidade. Enquanto a decisão por permitir profissionais disputando os Jogos Olímpicos não é divulgada, uma outra alteração já está certa para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto: o fim das proteções de cabeça para os homens.

No basquete olímpico (amador), os pugilistas atuavam com uma espécie de "capacete" que, em tese, os protegeria de choques na cabeça. Essa teoria, porém, foi desmentida em uma pesquisa feita pela própria Aiba, que aboliu o uso da proteção em 2013 e, desde então, viu uma queda de 43% no número de concussões nos atletas.

Essa será a primeira vez que os boxeadores entrarão no ringue em uma Olimpíada sem o capacete desde os Jogos de Los Angeles (EUA), em 1984. A alteração, porém, não será instituída às mulheres, que permanecem com a proteção.

- Estamos profundamente satisfeitos em informar que não haverá mais proteção para a cabeça dos boxeadores homens na Rio-2016. É algo esperado por nossos atletas e pelos fãs em todo o mundo. Nossas pesquisas estatísticas e os comentários dos pugilistas e seus treinadores nos mostraram que essa é a melhor decisão para o esporte - disse o presidente da Aiba, Dr. Ching-Kuo Wu.

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