O melhor do dia 4: Phelps é um monstro, mas também é humano; Brasil faz a festa no ‘tapinha’

Terça-feira também tem 3° ouro da Dama de Ferro, 'frango' de Hope Solo e momentos de terror em ônibus

Michael Phelps beija o filho Boomer Robert após ouro no Rio<br>​
Martin BUREAU / AFP

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Michael Phelps é chamado de mito toda vez que entra na piscina. Quando sai, é chamado de monstro, após mais uma medalha de ouro conquistada. Mas, nesta terça-feira, mostrou que, acima de tudo, é humano - ainda que um humano que nade melhor e vença mais ouros que todos os outros.

O americano conquistou mais dois primeiros lugares, mais duas vezes o direito de subir no lugar mais alto do pódio, mais duas medalhas de ouro olímpicas nesta terça: nos 200 m borboleta e no revezamento 4x200 m. Com elas, chegou a impressionantes 21 medalhas douradas, o recordista entre todos os atletas que já passaram pelos Jogos.


Mas mostrou, também, seu lado humano: ao vencer a prova dos 200 m borboleta, balançou o dedo negativamente, provocando o rival Chad Le Clos, que venceu a prova em 2012; depois, após ir ao pódio, foi direto ao encontro da mãe, da esposa e do filho na arquibancada. E beijou o filho como um pai orgulhoso. E chorou no pódio. Emoção que poucas vezes demonstrou nas piscinas. Ele é humano. Diferente dos outros - mas é.

Tapinha
O grande momento do Brasil na terça foi um "tapinha". Em jogo emocionante contra a Espanha, a seleção masculina de basquete arrancou vitória quando faltavam 5 segundos, em tapa dado por Marquinhos após arremesso errado de Huertas. Uma vitória emocionante e que recolocou o Brasil na briga pela classificação

Outro time brasileiro a vencer foi o de vôlei masculino: o time fechou o dia já na madrugada de quarta-feira com triunfo por 3 a 1 sobre o Canadá. Já o de handebol acabou derrotado pela Eslovênia e o de rugby, estreando em Jogos Olímpicos, caiu para Fiji e EUA.

Dama de Ferro 
Ela segue fazendo história: enquanto Phelps coleciona ouros no masculino, Katinka Hosszu faz entre as mulheres. A Dama de Ferro levou seu 3° ouro nesta terça, agora nos 200 m medley. Praticamente sozinha, deixa a Hungria em 3° no quadro de medalhas, só atrás dos EUA e China.

Katinka Hosszu
Odd Andersen / AFP

Deu 'zika'
A goleira Hope Solo disse que vinha preparada para o Brasil: com rede de proteção e muito repelente, saberia se proteger do mosquito zika. Só faltou se proteger do "frango": ela falhou duas vezes nesta terça e os EUA apenas empataram com a Colômbia. Uma das falhas foi com a bola passando por baixo das pernas da goleira.

Violência
​Um ônibus destinado a funcionários da imprensa que cobrem os Jogos Olímpicos Rio-2016 foi atacado na noite desta terça-feira, na via expressa Transolímpica, no Rio de Janeiro. Passageiros suspeitam de bala perdida. O veículo transportava 12 jornalistas, sendo três deles brasileiros, de Deodoro até o centro de mídia do Parque Olímpico. No meio do caminho, foi ouvido um estrondo muito forte, e duas janelas de vidro se estilhaçaram.

Ataque a ônibus no Rio de Janeiro
Maximiliano AMENA / LA NACION / AFP

Meninas passam em 1°
A seleção de futebol feminino não deu o show das partidas anteriores. Com sete reservas, ficou no 0 a 0 com a África do Sul. Mesmo assim, se classificou em 1° na chave - agora, nas quartas, pega a Austrália, time que bate u o Brasil na Copa do Mundo de 2015.

Tênis
O dia do tênis foi emocionante. Para o Brasil, a emoção positiva veio com Thomaz Bellucci. Ele bateu o uruguaio Pablo Cuevas e avançou para as oitavas de final. A negativa veio nas duplas: Marcelo Melo e Bruno Soares foram eliminados pela dupla romena Horia Tecau e Florin Mergea. A queda mais surpreendente, porém, veio na chave feminina: Serena Williams perdeu para a ucraniana Elena Svitolina e deu adeus ao Rio, pois também já foi eliminada nas duplas.

Boxe
Robson Conceição, candidato a medalha na categoria até 60 kg, avançou em sua primeira luta, indo para as quartas de final (quando, se vencer, assegura no mínimo o bronze). Depois de vencer o primeiro assalto, o brasileiro viu o rival Anvar Yunusov desistir do segundo round e assim ter declarado o nocaute técnico a seu favor.

Judô
Mariana Silva foi uma zebra nesta terça: a brasileira, pouco cotada para avançar na chave da categoria até 63 kg, acabou chegando até as semifinais. No caminho, bateu a n° 4 do mundo e uma lutadora, alemã, para a qual havia perdido as nove lutas já feitas. Perdeu a semi para a eslovena Tina Trstenjak, que ficou com o ouro, e depois caiu na disputa para o bronze. Mas fez campanha marcante.

1° país a deixar os Jogos
O Butão se tornou o primeiro país a encerrar sua participação no Rio. Suas duas atletas (tiro com arco e tiro) foram eliminadas e  o país saiu cedo das Olimpíadas.

Ginástica vai mal em decisão
A equipe brasileira feminina terminou em último sua participação na decisão da ginástica. As brasileiras tiveram problemas em alguns aparelhos e não conseguiram repetir o bom desempenho de competições anteriores, terminando apenas na oitava colocação geral.

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