As medidas paliativas para o caso das ‘Águas Verdes’ no Maria Lenk

Rio-2016 cancela treino dos atletas, mas não garante fim dos problemas na piscina no Parque. O que dever melhorar a situação é a mudança de Arena dos jogos do polo

Piscina do Maria Lenk verde
Piscina do Maria Lenk  vem sendo tratada quimicamente, mas segue esverdeada.  Problema precisa ser minimizado ou comprometerá as provas de nado sincronizado (Foto: AFP)

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A Rio-2016 comentou sobre a decisão de cancelar o treino da manhã desta sexta-feira de atletas na piscina do Parque Aquático Maria Lenk. O Comitê disse que foi uma rara chance para que os especialistas tivessem maior tempo para a solução do problema das "águas verdes" na piscina, alvo de críticas generalizadas.

- Poucos estavam  inscritos para treinos e os realocamos para outro local. Foi a oportunidade para realizarmos a limpeza, que é bem complexa e necessita de que a água fique parada. A chuva atrapalha um pouco neste aspecto, mas não inviabiliza o tratamento. E já tive a informação que a piscina já se apresenta bem mais transparente. Inclusive os treinos da tarde estão confirmados - disse Mário Andrada, diretor executivo de comunicação da Rio-2016.

A demora na solução deste problema deixa a Rio-2016 constrangida:

- Fizemos os procedimentos. Contratamos alguns dos melhores técnicos para reforçar a equipe de manutenção. Como havia relatos de atletas reclamando de olhos irritados, diminuímos o cloro e isso sempre tendo a avaliação dos órgãos competentes de que, embora com a cor esverdeada, a água não oferece problema nem impacta a saúde dos atletas. Mas sem dúvida ocorreu um erro na preparação.

A Rio-2016 dá mostras que não tem a confiança de que as águas ficarão cristalinas para o início das provas de um esporte que necessitam de ótima visibilidade debaixo da água, o nado sincronizado. E que a aposta numa melhoria está no menor uso do Maria Lenk na próxima semana, pois o polo aquático passará para outra arena.

- Seria fácil se pudéssemos simplesmente trocar a água da piscina e resolver isso prontamente. Mas como o COI e as federações decidiram continuar as competições isso se tornou inviável, pois é preciso oito dias para esvaziar e encher a piscina do Maria Lenk. Por isso os procedimentos são químicos. Com o fim das provas de natação, os jogos do polo passarão para o Complexo Aquático e isso deverá melhorar a situação. Com menor frequência, a tendência é de termos maior tempo para tratar a água.

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