A manhã olímpica: Brasil é bronze na maratona aquática, Isaquias na final da canoagem e recorde no atletismo

Brasileira conta com erro da nadadora da França para superar passado traumático em Londres-2012 e ir ao pódio; Isaquias Queiroz vence regata e luta por medalha amanhã

Poliana termina em 3º lugar no Rio - Veja fotos da maratonista!
(Foto: Satiro Sodre/SSPress)

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O Brasil é bronze na maratona aquática. Depois do drama vivido na Olimpíada de Londres-2012, quando abandonou a prova depois de sofrer uma hipotermia nas geladas águas do lago Serpentine, Poliana Okimoto deu a volta por cima nesta manhã e, contando com uma forcinha da nadadora francesa que praticou um movimento ilegal, subiu ao pódio em Copacabana.    

Quem também foi muito bem nas primeiras horas desta segunda-feira foi o baiano Isaquias Queiroz, da canoagem. Apontado como uma das esperanças verde e amarelas de ir ao pódio no Rio, o nordestino terminou sua bateria na prova C1 1.000 metros na primeira posição. Como prêmio pela marca, o canoísta garantiu vaga na final sem precisar passar pelas semifinais. A decisão da medalha acontece amanhã na Lagoa Rodrigo de Freitas. 

Maratona Aquática

O drama vivido na Olimpíada de Londres-2012 ficou no passado. O frio que Poliana Okimoto passou na Inglaterra, que resultou em uma hipotermia e o consequente abandono da prova há quatro anos, deu lugar ao calor emitido pelo público brasileiro nas areias de Copacabana quando subiu ao pódio nesta manhã. Afinal, depois de muito esforço, a nadadora brasileira levou o bronze na maratona aquática (prova de 10 km em mar aberto) após a francesa Aurelie Muller cometer manobra ilegal na chegada e ser desqualificada.

Já Ana Marcela Cunha,  a outra brasileira na prova, não foi tão bem quanto sua compatriota e cruzou a linha de chegada no honroso 10° lugar. 

Canoagem

A estreia do baiano Isaquias Queiroz nos Jogos Olímpicos não poderia ter sido melhor. Na eliminatória da modalidade C1 1.000 metros, disputada nesta manhã, o brasileiro cruzou a linha de chegada em primeiro com o tempo de 3min59s615 e se classificou para a final direto, sem precisar disputar as semifinais. A decisão da medalha acontece amanhã nas primeiras horas do dia, e o nordestino, que ainda tem duas provas pela frente já alertou que veio para fazer bonito. "Vim para ganhar três medalhas, independentemente da cor, e ajudar o Brasil no quadro", declarou o confiante Isaquias nesta segunda-feira.  

Atletismo

Quem fez bonito no Estádio do Engenhão foi a polonesa Anita Wlodarczyk. Na decisão olímpica do arremesso de martelo, a europeia alcançou a incrível marca de 82,29m, quebrou seu próprio recorde mundial que era de 81,08m, e colocou a medalha de ouro no peito. A prata foi para a chinesa Wenxiu Zhang, com 76,75m. Completando o pódio apareceu a britânica Sophie Hitchon com a marca de 74,54m.

Outro destaque das provas de atletismo desta segunda-feira foi o  retorno da etíope Etenish Diro à pista de competição. Depois de perder a sapatilha na prova classificatória dos 3 mil metros com obstáculos entre as mulheres e correr com um dos pés descalço, a africana disputou a final da modalidade, mas terminou apenas na 15ª posição.

Nado Sincronizado

Representantes do Brasil no nado sincronizado por duetos, Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci bateram na trave na tentativa de conquistar uma vaga na final da modalidade. No Complexo Aquático Maria Lenk, a dupla fechou a prova de rotina técnica na 14ª posição e terminou a fase classificatória no 13° lugar geral entre as 24 competidoras. Ao todo, apenas as 12 melhores garantem vaga na decisão. Apesar de não terem ido à final, Luisa e Maria Eduarda igualaram  a marca de Lara Teixeira e Nayara Figueira em Londres-2012, o melhor resultado do Brasil em Jogos Olímpicos nesta modalidade. 

Paralimpíada

Suspensa dos Jogos Paralímpicos do Rio, que iniciam em setembro, a Rússia recorreu à Corte Arbitral do Esporte, a instância jurídica máxima no mundo desportivo, para conseguir reverter a punição imposta pelo Comitê Paralímpico Internacional. Acusados de montarem um complexo esquema de doping, os europeus estão proibidos de virem ao Brasil para competir.

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