IPC proíbe russos de disputarem os Jogos Paralímpicos sem bandeira

Entidade rejeita apelo de mais de 175 competidores devido a escândalo de dopagem 

Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, e Philip Craven, presidente do IPC (Foto: Igor Siqueira)
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, e Philip Craven, presidente do IPC (Foto: Igor Siqueira)

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O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira a rejeição de todos os pedidos de atletas russos para disputarem os Jogos Paralímpicos do Rio, que começam na próxima quarta-feira, de forma independente. Mais de 175 competidores apelaram por escrito pela revisão do banimento da delegação completa, devido aos escândalos de dopagem.

– O principal objetivo do IPC é permitir que atletas paralímpicos alcancem a excelência e inspirem e empolguem o mundo. Tragicamente, as autoridades russas negaram a seus atletas essa chance. Quando o Comitê Paralímpico da Rússia demonstrar no futuro que é capaz de fazer cumprir o código antidoping vigorosamente e com eficácia, o IPC ficará feliz em receber os atletas russos de volta às competições internacionais - disse Xavier Gonzalez, executivo-chefe do IPC.

O Comitê russo já havia tentado reverter o veredito do IPC na Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas recebeu resposta negativa. A suspensão vale também para os Jogos de Inverno de 2018, em Pyeongchang, na Coreia do Sul.

O país é considerado uma das principais potências paralímpicas. Nos Jogos de Londres, os russos terminaram na segunda colocação geral, com 36 ouros, 38 pratas e 43 bronzes.

Na Olimpíada do Rio, a russa Darya Klishina, do salto em distância, foi liberada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para competir, ainda que sua nação tenha sido banida no atletismo. Ela comprovou, no entendimento da entidade, que não tinha ligação com doping.

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