Gari, medalhistas e Galvão fazem a festa da chama olímpica em Londrina

Após passar pelas mãos de Giba, Natália Falavigna e Elisângela, tocha encerra passagem pela primeira cidade do Paraná. Narrador 'sofre' para chegar ao palco e acender a pira

Galvão Bueno foi o responsável por acender a pira em Londrina (Foto: Homero Sergio)
Galvão Bueno foi o responsável por acender a pira em Londrina (Foto: Homero Sergio)

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O esporte, em especial o olímpico, esteve bem representado na passagem da chama olímpica por Londrina (PR), nesta terça-feira. Desde um gari que se destaca por suas aventuras na maratona, passando pelos medalhistas Giba e Elisângela, do vôlei, e Natália Falavigna, do taekwondo, até chegar às mãos de Galvão Bueno, o símbolo dos Jogos reuniu multidões na primeira cidade paranaense do revezamento, que terminará no Rio de Janeiro, no 5 de agosto, com a cerimônia de abertura da Rio-2016.

Muito festejado pelo público, Galvão teve dificuldades para chegar ao palco montado onde ocorreu o acendimento da pira. Uma multidão se formou no Aterro do Igapó na expectativa de presenciar o profissional, que nasceu no Rio de Janeiro, mas mora há mais de 15 anos em Londrina.

Após receber a chama do jornalista Tino Marcos, da Globo, o narrador da mesma emissora precisou encarar um caminho estreito, cercado por seguranças, até alcançar o objetivo.

- É a lição que o esporte dá a cada quatro anos, ensinando ao mundo que é possível pessoas de credos e raças diferentes competirem e conviverem em paz. É o simbolismo da chama olímpica. Esse é um momento único na minha vida, apesar de ter transmitido tantas horas de esporte em toda a minha carreira. Estou emocionado - afirmou Galvão.

O revezamento estava previsto para começar às 17h30, mas o primeiro condutor, o gari Edivino Corrêa, de 49 anos, começou seu trajeto de 200m por volta das 19h. Famoso nas ruas da cidade, ele tem a maratona como hobby e já ganhou diversos títulos com o esporte.

Dentre os atletas consagrados, Giba era um dos nomes mais procurados, mas muitas pessoas se decepcionaram por não encontrá-lo, já que o medalhista de ouro em Atenas com a Seleção masculina de vôlei fez seu percurso bem antes do encerramento, onde a prefeitura preparou uma grande festa para a população. Natural de Londrina, a jogadora Elisângela, bronze em Sydney-2000 com a Seleção feminina de vôlei, também carregou a relíquia.

O evento teve ainda a presença de Natália Falavigna, bronze em Pequim-2008 no taekwondo. Nascida em Maringá, mas criada em Londrina, ela teve a confirmação de que correria com a tocha apenas no dia anterior. Cláudio Luís Bertolino, um dos maiores nomes da marcha atlética no Brasil, também conduziu o fogo simbólico. 

A chama dorme esta noite em Londrina e, na quarta-feira, passa por Arapongas, Maringá, Campo Mourão e Cascavel.

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