Evento-teste de judô terá equipe jovem no tatame e atletas olímpicos na arquibancada

Nova geração de judocas foi convocada para o Torneio Internacional que será realizado na Arena Carioca 1, a partir desta terça


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A nova geração de judocas brasileiros será a responsável por participar do primeiro torneio na Arena Carioca 1, onde serão disputados os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e passar as impressões para os principais atletas do esporte do país. A partir desta terça-feira será disputado o Torneio Internacional e Ney Wilson, gestor da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) explicou a decisão de colocar a nova geração nos tatames:

- Convocamos oito atletas para o evento-teste, dois por categoria de peso. Após o evento, eles irão para o treinamento de campo com a seleção principal e vão nos dar um feedback da participação deles, do que pode influenciar os atletas nas Olimpíadas - declarou Ney Wilson, antes de completar:

- Os atletas da equipe principal vão comparecer ao evento-teste para acompanhar.

A troca de experiência, desta vez dos mais novos para os mais velhos, será realizada durante o treinamento de campo no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), entre os dias 10 e 17 de março, com a participação de 72 brasileiros (37 no masculino e 35 no feminino). Ali, todos os judocas da seleção principal e que brigam pela classificação olímpica retornarão aos tatames para um período de atividades com atletas de outros seis países: Grã-Bretanha, Japão, Bélgica, República Tcheca, Canadá e Líbano. Ao todo, são esperadas mais de 170 pessoas, entre atletas e membros das comissões técnicas, em um dojô de 741m².

Já no evento-teste, competirão 122 atletas, de sete países: Brasil, França, Reino Unido, Alemanha, Hungria, Japão e Líbano. Entre os destaques estão o britânico Ashley Mckenzie, prata no Grand Slam de Tyumen no ano passado, e o alemão Dominic Ressel, bronze no Grand Prix de Dusseldorf neste ano e no Grand Slam de Baku, em 2015. Já o Japão e a França, assim como os anfitriões, inscreveram representantes da classe júnior.

Segundo Ney Wilson, o objetivo de usar a equipe mais nova no evento-teste é duplo.

- São atletas que já fazem parte do nosso projeto para Tóquio-2020. Eles vão conhecer o ambiente olímpico, respirar o clima das Olimpíadas em uma arena dos Jogos. Como a briga pelo ranking e pela pontuação é prioritária neste momento e o evento não é de ranqueamento, optamos por levar os mais jovens, para que eles também se motivem para 2020 - explica o dirigente.

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