Empresa atrelada à Máfia dos Ingressos busca liberdade de diretor

THG Sports, acusada de vender ingressos superfaturados nos Jogos Rio-2016, dá sua versão oficial sobre os fatos; A mesma organização teve um representante preso na Copa-2014

Ingressos comemorativos da Rio-2016
Bilhetes eram vendidos por quase seis vezes seu valor de face

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Depois de ter seu nome vinculado a um complexo esquema de venda de ingressos superfaturados para as competições mais procuradas na Olimpíada do Rio de Janeiro, a THG Sports - empresa sediada na Inglaterra com atuação em vários países - emitiu um comunicado explicando sua versão sobre os fatos noticiados nos últimos dias após a prisão de seu diretor Kevin James Mallon, na Barra da Tijuca, com mais de 800 ingressos para diversas modalidades dos Jogos.

Nos dias que antecederam o início da Rio-2016, o empresário foi flagrado vendendo as entradas para a Cerimônia de Abertura por valores exorbitantes, na casa dos R$ 24 mil. A THG Sports, que não é credenciada para vender oficialmente os ingressos, comprava os bilhetes de uma empresa credenciada e revendia. Vale lembrar que a mesma organização teve um representante preso na Copa do Mundo do Brasil pelo mesmo crime.

De acordo com o documento emitido pelos ingleses, a empresa está cooperando com as investigações da polícia brasileira e a denúncia da infração, que partiu de uma pessoa com a identidade preservada, não são totalmente verídicas.

"A THG Sports é uma empresa global comprometida com os mais altos padrões éticos e profissionais, operando em plena conformidade com as leis e as regulamentações locais. A empresa está buscando uma revisão urgente do caso pelo Poder Judiciário brasileiro e estásolicitando que o Sr. Mallon seja liberado", diz o comunicado.

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