Durant diz que será ‘divertido’ jogar com o Brasil; técnico sente a pressão

Se a Seleção Brasileira de basquete masculino se classificar para as quartas de final, duelo com os americanos é inevitável. Desempenho cria tensão entre treinador e jornalistas

Kevin Durant durante o duelo dos EUA com a França
ANDREJ ISAKOVIC / AFP

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Se a Seleção Brasileira de basquete masculino se classificar para as quartas de final da Olimpíada do Rio de Janeiro, o time dos Estados Unidos será seu adversário. Tarefa difícil, mas, como mostrado por Austrália, Sérvia e França, não impossível. O desempenho nos três jogos criou tensão entre o técnico americano, Mike Krzyzewski, e os jornalistas do país. Tensão que o astro Kevin Durant mostra não sentir com a possibilidade de enfrentar o Brasil, no que seria um jogo "divertido" para ele.

- Vai ser divertido jogar contra o Brasil aqui, no país deles. Sei que eles vão estar concentrados, os fãs vão estar barulhentos, e eles jogam bem. Vai ser um teste duro - disse o ala, na zona mista, após a vitória por 100 a 97 sobre a França, neste domingo, na Arena Carioca 1.

A vitória por três pontos de diferença veio diante da uma seleção que não contou com seu principal astro, Tony Parker, poupado por conta de dores no dedão do pé. Nos jogos anteriores, os americanos haviam batido a Sérvia por 94 a 91, na sexta-feira, e a Austrália por 98 a 88, na quarta.

A diferença de pontos pequena para os padrões americanos fez com que o clima entre o Coach K e os repórteres do país fosse piorando coletiva a coletiva. Neste domingo, pela primeira vez o treinador reagiu mal a uma série de perguntas.

Na primeira, o repórter disse que esperava ver uma atuação defensiva "feroz" depois dos últimos dois jogos e que isso pode ter mudado quando a seleção viu que Parker não jogaria.

 - Não tenho certeza se isso foi uma pergunta ou um comentário. Você parece eu aqui em cima fazendo comentários. Devo fazer uma pergunta? - questionou.

Em seguida, outro jornalista perguntou se o Coach K tentou algum ajuste no quarto quarto, durante a reação francesa, ou se foi somente algo que aconteceu em sua frente.

- Essa é uma coletiva interessante. Não que seja ruim, mas é interessante. Essa é a parte legal de ser técnico. As coisas sempre aconteceu na sua frente - afirmou.

Ao fim da coletiva, o treinador pediu desculpas caso os dois tenham se sentido ofendidos.

Para se classificar e enfrentar os Estados Unidos, o Brasil precisa vencer a Nigéria nesta segunda-feira, às 14h15, na Arena Carioca 1, e torcer para a Argentina vencer a Espanha às 19h,

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