Crônica olímpica: ‘Dono do 1º ouro do Brasil em Tóquio e as lutas nos Jogos’
Douglas Brose é um fenômeno da nova modalidade olímpica, o caratê, que irá entrar na Olimpíada daqui a quatro anos, no Japão. Lutas têm destaques sempre na competição
Tóquio vai receber os Jogos Olímpicos pela segunda vez apenas em 2020, mas o Brasil já tem garantida uma medalha de ouro. Na quarta, o Comitê Olímpico Internacional anunciou a inclusão do caratê. Com isso, a medalha de ouro na categoria até 60 quilos já está reservada para o gaúcho Douglas Brose.
Bicampeão mundial, Brose, de 30 anos, é um fenômeno da nova modalidade olímpica. Presente nos Jogos desde a Grécia Antiga, as lutas sempre possuem atletas de enorme destaque. No Rio não será diferente.
O judô francês se orgulha do peso pesado Teddy Riner, atual campeão olímpico e oito vezes campeão mundial. Aos 27 anos, o gigante de 2,03 metros e 130 quilos não perde desde 2010 e soma 101 vitórias consecutivas. Ele vai carregar a bandeira de seu país na sexta na cerimônia de abertura.
Outro “monstro” é Mijaín Lopez, de 33 anos, que está na Cidade Maravilhosa em busca do tricampeonato olímpico na luta greco-romana na categoria dos 120 quilos. A facilidade com que o cubano arremessa seus adversários é assustadora. Assim, como Riner, Lopez também terá a honra de ser porta-bandeira.
A luta estilo livre também tem seu lendário representante. Trata-se da japonesa Kaori Icho, que, aos 32 anos, está em busca do quarto ouro consecutivo. Ela acumula dez títulos mundiais na categoria 63 quilos.
Da Turquia vem Servet Tazegui, o grande lutador de tae kwon do do momento. Bicampeão mundial e medalha de ouro em Londres-2012, não tem adversários na categoria 68 quilos.
Já quem gosta de uma bela briga não pode perder as apresentações da boxeadora irlandesa Katie Taylor. Dona de cinco títulos mundiais e da medalha de ouro em Londres, Katie vai subir ao ringue “mordida” após as derrotas no mundial e pré-olímpico.
São golpes para todos os gostos.