Com experiência na Lituânia, Marcelinho espera Brasil ‘europeu’

De acordo com o ala do Flamengo, que jogou com todos os jogadores da Seleção Brasileira em sua carreira, estilo cadenciado de Rubén Magnano pode ser triunfo contra os lituanos

Marcelinho Machado em sua passagem pela Lituânia
(Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação MPC Rio)

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Quando a bola subir para Brasil x Lituânia, neste domingo, às 14h15 (de Brasília), na Arena Carioca 1, pela primeira rodada do grupo B do basquete masculino olímpico, pouca gente saberá ler melhor o que acontece em quadra do que Marcelinho Machado. Além de ter jogado com todo o elenco da Seleção Brasileira em sua carreira, o ala atuou no Zalgiris Kaunas, do país europeu, na temporada 2006/2007. De acordo com o veterano, o estilo de jogo mais cadenciado imposto pelo técnico Rubén Magnano pode ser a chave para uma vitória dos donos da casa na estreia.

– Acho que a gente aprendeu a jogar um jogo mais europeu. Talvez isso tenha nos dado a condição de jogar hoje por uma medalha. Antigamente, tínhamos dificuldade de jogar contra europeus porque era um choque de estilos – afirmou Marcelinho, ao LANCE!.

Atual vice-campeã europeia, a Lituânia é apontada pelo ala do Flamengo como uma das maiores potências do grupo da Seleção, ao lado da Espanha. De acordo com o veterano, a força da base e a paixão pelo esporte são os segredos do primeiro adversário do Brasil na Olimpíada.

– É uma escola tradicional, russa, e eles têm uma cultura do esporte lá, que nem a gente tem do futebol aqui. O garoto desde cedo aprende a gostar – contou Marcelinho.

– Não tem nenhum segredo, os Estados Unidos são os melhores do mundo porque têm a melhor base do mundo. O que a Lituânia consegue fazer não em um país tão rico em termos de potencial humano como o Brasil, e eles conseguem fazer uma base muito forte – completou.

O caminho das pedras para o Brasil se igualar à Lituânia foi dado por Marcelinho: paciência em quadra e investimento na base fora dela.

Bate-bola exclusivo com Marcelinho Machado:

Como foi jogar na Lituânia?
É um jogo diferente, mais cadenciado. Aqui no Brasil temos a velocidade como principal característica, enquanto eles têm um jogo mais cadenciado.

O que o Brasil precisa fazer para conseguir vencê-los?
O basquete mostra que onde o jogo é mais estudado, melhor são os resultados. E isso tem um porquê. Creio que a Europa está mais avançada nisso. Não acho que a gente tenha que fugir da nossa característica, mas sim se adaptar ao que o basquete de alto nível pede.

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