COB minimiza ameaças de atletas de boicote à Rio-2016 por medo do zika

Mas dirigente revela que precauções estão sendo tomadas com os brasileiros

Marcus Vinícius Freire participa de reunião do CNE (Foto: Roberto Castro/ME)
Marcus Vinícius Freire participa de reunião do CNE (Foto: Roberto Castro/ME)

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O diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marcus Vinícius Freire, minimizou o alarde que está sendo feito por alguns atletas, com direito a ameaças (como a da goleira do futebol feminino dos EUA, Hope Solo, por exemplo) de não comparecimento à Rio-2016, por causa do zika vírus.

– Faz parte do dia a dia. Na China, falaram da poluição e os atletas dos Estados Unidos chegaram com máscara. Em Atenas, falaram um monte de coisa. Faz parte. Estamos no foco do mundo, vamos ser o centro do planeta. Daqui a pouco esquecem as coisas ruins e começam as coisas boas – afirmou o dirigente, que esteve na reunião do Conselho Nacional do Esporte, sem, no entanto, desvalorizar as medidas de precaução contra o mosquito Aedes aegypti:

– É um problema mundial. Estamos cuidando dos atletas igual cuidamos da nossa família, ou seja, tomando as precauções que o governo está orientando, como manga comprida, repelente, tela, ar condicionado... Mas é uma preocupação maior dos 200 milhões de brasileiros do que dos 400 atletas que vão estar na Olimpíada.

O ministro do Esporte, George Hilton, reforçou o coro:

– O zika merece mobilização.

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