Baixa procura de ingressos para as Paralimpíadas preocupa Rio 2016

Comitê organizador diz que foram vendidos cerca de 300 mil bilhetes e quer intensificar trabalho de divulgação e irá usar bons resultados brasileiros para estimular as vendas

Site Rio-2016 (Foto: Reprodução/Internet)
Número de ingressos vendidos para os Jogos Paralímpicos ainda é baixo, segundo os organziadores (Foto: Reprodução/Internet)

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Se a venda de ingressos para as Olimpíadas do Rio 2016 está dentro do esperado, com cerca de 74% do valor estimado já arrecadado, o mesmo não se pode dizer em relação aos Jogos Paralímpicos, que começarão no dia 7 de setembro. As vendas dos bilhetes para o evento ainda estão abaixo do esperado e a situação fez com que o Comitê Rio 2016 ligasse o sinal de alerta. Até agora, foram vendidos 300 mil ingressos.

- O ritmo de vendas das Paralimpíadas está mesmo um pouco abaixo do que a gente esperava. Teremos que fazer um trabalho ainda mais intenso de divulgação - afirmou Mario Andrada, diretor superintendente de comunicações da Rio 2016, durante um encontro com a imprensa em São Paulo, nesta terça-feira (19).

Segundo ele, o próprio desconhecimento do grande público em relação às competições paralímpicas pode estar influenciando na baixa procura pelos tíquetes até o momento.

- Muitas pessoas não entendem bem o funcionamento de algumas provas. Por exemplo, no atletismo, na prova dos 100 metros, existem quatro finais diferentes, uma para cada tipo de deficiência do atleta - explicou o diretor da Rio 2016.

Uma das armas para estimular a maior procura de ingressos será usar a boa performance dos atletas brasileiros. No esporte paralímpico, o Brasil chegará à Rio 2016 como um dos protagonistas, tanto que a meta estabelecida pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) é ficar no top 5 do quadro de medalhas.

- Queremos reforçar esse argumento do bom desempenho dos brasileiros para atrair mais interessados. O esporte paralímpico é feito de histórias emocionantes, embora alguns ainda fiquem um pouco reticentes em acompanhar as competições, até por conta de algum preconceito em relação aos atletas, quando na prática é justamente o contrário - disse Mario Andrada.

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