Após a Rússia, Quênia também corre risco de ficar fora da Olimpíada

País perdeu o prazo dado pela Agência Mundial Antidoping de se enquadrar no código da entidade. Wada prorrogou o período, vê progresso, mas mantém tom de ameaça

Joy Sakari
A queniana Joy Sakari, centro, denuncia sua Federação por extorsão após doping (Divulgação/Olimpiada/Flickr)

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Mais um país corre o risco de ficar fora da Olimpíada do Rio de Janeiro no atletismo. Após a Rússia ser suspensa dos Jogos por casos de doping e corrupção, agora é a vez do Quênia entrar no foco da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês).

A entidade havia dado um prazo para que o país africano se enquadrasse em seu código. Esse período, porém, se expirou nesta sexta-feira. Agora, a Wada extendeu esse prazo para mais dois meses, pedindo que o Quênia combata casos e denúncias de doping de seus atletas.

Para se enquadrar no código da entidade, os quenianos precisam de uma nova legislação para controlar o doping, além de garantir um maior financiamento ao combate do problema. A Wada, inclusive, afirmou que há progresso no trabalho feito pelo Quênia, "mas ainda há muito a ser feito".

O Brasil, inclusive, também havia entrado na "lista de observação" da Agência Mundial, junto com Bélgica, Espanha, França, Grécia e México. Esses países tem até o dia 18 de março para cumprir as exigências da entidade, correndo o risco de serem descreditados.

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